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segunda-feira, 25 de março de 2024

A SÉRIE BRINCADEIRAS DE CRIANÇA - BRINCANDO COM O PIÃO

 


A Tampinha conforme fora criada 
                             em novembro de 2011.

O PIÃO é uma das brincadeiras de criança mais antigas. Já existia há 4.000 anos, tanto que pinturas antigas mostram desenhos de pião. No passado alguns foram feitos de argila, mas os artesões preferem  usar madeira resistente com uma ponta de metal na base.

Para girar o pião é muito simples, basta enrolar a cordinha nele, dando várias voltas, deixando sobrar apenas um pedacinho pra segurar entre os dedos. Depois, jogue o pião no chão, mas segure a cordinha, assim ele gira no chão por muitos segundos. É muito bonito ver o pião girar.

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Existem vários jogos com os piões, com diferentes níveis de dificuldade. Um deles é assim:

Após lançar o pião, pegue a cordinha e ponha por baixo do pião, puxe para cima e o apare com a mão. Ele ficará girando na sua mão por muito tempo. É um desafio, não é fácil.

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Para jogar o pião com sucesso é necessário muito treino.

Existe até gente que inventou um pião gigantesco e transformou em meio de transporte,

como nesta história de Guaraná e Pirrixa: "BRINCADEIRA DE PIÃO"

Turma do Guaraná: GUARANÁ E PIRRIXA em BRINCADEIRA DE PIÃO

Então... Arrume um pião e mande ver!

Agora, uma historia novinha com a Tampinha

O PIÃO ENCANTADO DE GOYA

     Tampinha estava em seu quintal brincando com um pião que ganhara de Goya, a bruxa boazinha. Goya lhe disse que aquele pião fora feito da madeira do galho da árvore mais antiga da floresta. Também lhe disse que ela poderia lançar o pião por uma grande causa, e uma mágica aconteceria. Então, Tampinha lembrou que próximo a sua casa havia um riacho que se encontrava em situação degradada, muito poluído, com lixo e sacolas plásticas.

     Então, ela enrolou a cordinha no pião e o atirou no chão às margens do rio. Ela ficou surpresa ao ver que na trajetória do pião, o lixo saía da água, girava no ar e virava pó, sumindo. O pião continuou girando sobre a água, revirando todo o fundo, tirando todo o lixo. Agora, voltando, a água clareava cada vez mais. Atrás do pião, os peixinhos pulavam, as pererecas pulavam, e os grilos também, de alegria, como se estivessem festejando a volta da vida ao riacho. Enquanto isso o pião deu meia volta e circundou a margem esquerda do riacho, depois a margem direita. Atrás do pião a vida ia surgindo, os matinhos nasciam, as flores brotavam celebrando a limpeza do riacho. Tudo ali foi restaurando pelo pião encantado.

     O riacho, cujas águas eram fétidas em sem vida, agora estava limpa e transparente, e das margens emanava o perfume da natureza...

A Tampinha como é desenhada hoje.

“PUFF!”

     Tampinha acordou de um sonho. Assustada, a menina correu até o fundo do quintal de sua casa. E observou o riacho que lá corria, cujas águas eram límpidas e a vida era abundante: caranguejos, lagostins, peixes e pererecas ali viviam felizes.

     — Ainda bem que meu papai tem consciência ecológica. Que riacho lindo! — exclamou.

     O pai de Tampinha não lançava o esgoto no riacho, mas tratava, usando fossa asséptica, filtro e sumidouro. Quanto ao lixo produzido na casa de Tampinha, é separado por tipo: papel, plástico e restos de alimentos, depois o lixo é recolhido pelo serviço de coleta da prefeitura e depositado em lugar apropriado.

Tampinha contemplou o riacho, a natureza,

sentiu o perfume das flores e sorriu. 

FIM


DESENHOS PARA COLORIR



Professora, imprima os desenhos e distribua às crianças para colorir.

segunda-feira, 18 de março de 2024

SÉRIE BRINCADEIRA DE CRIANÇAS - A RODA DE CAPIM

 A RODA DE CAPIM

    Para esta brincadeira simples, é necessário encontrar materiais na natureza: um fio de capim comprido, um espinho de cacto e muito vento. Enrola-se o capim formando uma roda, e espeta-se com o espinho para prender. Depois, solta-se a roda de capim ao vento, que o empurrará, enquanto você e seus amigos correm atrás dela para ver até onde ele vai. Cada criança terá uma roda de capim. A roda lançada que for mais longe, é a vencedora.

A RODA CORREDORA

     Pirrixa e Guaraná cansaram de jogar no computador, e assim foram brincar lá fora. Eles moram em um lugar lindo, onde as casas têm quintal grande e lá fora as ruas são largas e de chão de areia. Poucos carros passam por lá, por isso a rua deles é muito tranquila. De um lado da rua tem capim alto e do outro tem cactos espinhosos. Então, Guaraná teve uma ideia brilhante.

     ― Está ventando um bocado. Vamos brincar de roda de capim?

     ― Não. Prefiro soltar pipa.

     ― Depois. Agora vou te ensinar uma brincadeira mais divertida.

     Então, Guaraná pegou um capim bem comprido, enrolou e espetou com um espinho do cacto, depois, soltou ao vento.

     ― E cadê a brincadeira? ― Pirrixa perguntou.


     ­― Ora, a brincadeira é correr atrás da roda de capim e ver o quanto mais longe ela chega.

     ― Mas eu prefiro soltar pipa, que voa alto.

     Mas, como a roda começou a rolar com o vento, os meninos correram atrás dela. Correram, correram e só pararam quando a roda passou pelo cercado e parou embaixo de uma vaca que dava de mamar ao seu bezerrinho.

     ― Vamos pegar ― disse Guaraná.

     Os meninos passaram por baixo do arame farpado e se aproximaram da vaca para pegar a roda de capim. A vaca não gostou dos meninos que pegaram a roda no meio das suas pernas , incomodando seu bezerrinho que ali mamava. Então, ela deu uma cabeçada nos dois meninos que voaram alto, com roda e tudo.

     ― Guaraná, pensando bem, esta brincadeira é bastante emocionante. A gente até voa.

     Com a cabeçada da vaca, os meninos voaram e foram parar lá do outro lado da cerca.

          CATAPLOFT! Os meninos se estabacaram no chão.

FIM



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quarta-feira, 6 de março de 2024

BRINCADEIRAS DE CRIANÇA - SOLTANDO AS PIPAS NO AR

  Olá, amigos leitores!

  Apresento mais uma história da série "Brincadeiras de criança".

A PIPA

   Originária da China, há aproximadamente 3.000 anos, era utilizada nas religiões, como sentinela nas guerras, alertando a proximidade do inimigo e como entretenimento, claro.

   Na ciência, foi utilizada por Benjamim Franklin, que prendeu uma chave na linha da pipa, empinando-a em um dia de tempestade. Esta recebeu uma descarga elétrica das nuvens, comprovando, assim, a existência da eletricidade.

A pipa mais tradicional, como a conhecemos por aqui no Rio de Janeiro.

   Empinar pipas, além de ser muito divertido é considerado um esporte. Porém nunca adicione cerol nas linhas , pois torna-se um grande perigo. A linha com cerol em contato com as pessoas, pode causar cortes perigosos e mortais.

   Cerol: pequenos caquinhos de vidro juntos com cola e passados na linha da pipa. Uma receita perigosa. NÃO UTILIZE CEROL!

   Dependendo da região, as pipas têm outros nomes.

Amazonas: cangula, curica; Ceará: barril, estrela; São Paulo: rainha, quadrado;

Rio de Janeiro: cafifa, pião; Maranhão: Jamanta.

   As pipas são feitas com varetas de bambu, amarradas com linha 10 e papel de seda, colado cuidadosamente.

    Então, agora que já conhece a pipa, peça uma pro seu pai. Depois, em um dia ensolarado e com bastante vento, vá a um lugar descampado e divirta-se muito.

   Mas lembre-se: se afaste dos fios de eletricidade e não utilize cerol.

Agora, uma historinha.

A PIPA ELETRIZANTE

  Em lindópolis ventava bastante. Pirrixa e Guaraná gostavam muito de soltar pipas, então este era o momento ideal.

   — Agora, sim! Está ótimo para soltarmos pipa — disse Pirrixa todo contente.

  — Mas está nublado, com muitas nuvens de tempestade. É melhor jogarmos bolinhas de gude no terreiro — chão de terra batida, livre de mato, pedras e tudo mais que possa atrapalhar o rolar das bolinhas de gude.

   — Não! Eu prefiro soltar pipa!­ ­— Insistiu o Pirrixa.

   Aconteceu que era um dia nublado e armava uma tempestade. Quando Pirrixa soltava a pipa, veio do céu uma descarga elétrica que atingiu a pipa e desceu até o menino. Pirrixa ficou queimadinho e soltando uma fumacinha.

    Guaraná estava sozinho jogando as bolinhas de gude, quando Pirrixa apareceu e disse:

    — É melhor jogar bolinhas de gude mesmo.

   Guaraná levou um baita susto!

Obrigado pela sua presença aqui.

Faço os desenhos e as historinhas com carinho para vocês.

Abraço.


quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

SÉRIE BRINCADEIRAS DE CRIANÇA - JOGO DA COBRINHA

 

Continuando a série Brincadeiras de Criança.

E O JOGO DA COBRINHA

     Consiste em desenhar uma cobra no chão de terra, desta forma: Traçar uma reta, depois desenhar um zigue-zague de uma ponta à outra da reta, finalizar desenhando a cabeça da cobra. Após desenhar a cobra, procurar uma vareta de ferro, que servirá para lançar em cada gomo da cobra. Cada participante joga uma vez e vai passando para o adversário. Quem chegar na cabeça primeiro, será o campeão. Eu procurei por esta brincadeira na internet, mas não achei nenhuma informação. Quando eu era criança, lá no Piauí, brincava muito de cobrinha. É como se fosse um jogo de dardo que é lançado no alvo na parede, mas neste caso, a vareta de ferro é lançada no chão.


A COBRINHA MÁGICA

     Nininho, o coelho mágico, convidou as crianças para lhes ensinar uma brincadeira nova para os tempos de hoje, mas que na verdade, já existe há muito tempo. O Jogo da Cobrinha, que consiste em jogar uma vareta de ferro na terra, onde está desenhada uma cobra estilizada.

     ­― Vejam, crianças, como é fácil!  

     Depois de Nininho, todas as crianças experimentaram da brincadeira. Quando chegou na cabeça da cobra, era a vez de Nininho. Então, ele lançou o ferrinho que acertou em cheio na  cabeça da cobra. Então, aconteceu uma mágica magnífica. O desenho da cobra que estava no chão se transformou em uma cobra de verdade. As crianças ficaram assustadas quando a cobra se enrolou e mostrou a linguinha, fazendo “Ssshhh”.


     ― Por isso me chamo Nininho, o coelho mágico!

     E as crianças aplaudiram o coelho.

FIM

DESENHO PARA COLORIR


Professora, imprima os desenhos, divida ao meio e distribua às crianças pra colorir.

Amiguinhos, um abraço!