TODA CRIANÇA GOSTA DE BRINCAR E DE LER.

SEJA BEM-VINDO AO SITE DE LEITURA DA TURMA DO GUARANÁ. AQUI VOCÊ ENCONTRA HISTÓRIAS EM QUADRINHOS, CONTOS, DESENHOS E MUITA DIVERSÃO!

sexta-feira, 29 de junho de 2012

GUARANÁ E BOLACHA em: O PEQUENO VAMPIRO


Olá, amiguinho.
Hoje trouxe para você, uma história muito legal com o Guaraná e a Bolacha, que vão até a casa do Doutor Morte, o cientista maluco, e descobrem muitos segredos.



       Bolacha, a menina cientista, precisava aprender mais sobre ciências para tirar boas notas na escola. Ela já tinha ouvido falar do Doutor Morte, um renomado cientista que entendia muito de ciências. Então ela resolveu ir até o casarão para conversar com o doutor, e convidou o Guaraná para acompanhá-la.
       Chegando lá, o doutor levou as crianças para conhecerem o laboratório. Era um lugar assustador. Logo na entrada havia um esqueleto. Tinha também uma mesa enorme com muitos tubos de ensaio e outros equipamentos para pesquisa.
       Com muita boa vontade, o Doutor Morte foi explicando para Bolacha como preparava algumas vacinas, e respondia as perguntas que ela fazia sobre as matérias do colégio. Bolacha ia anotando tudo, para estudar mais em casa.
       Enquanto isso, o Guaraná com o olho arregalado, observava curioso tudo a sua volta e pensava: “Que lugar mais esquisito, este laboratório, este casarão.” E saiu andando, xeretando o casarão do doutor.
       Andou por um corredor largo, e no teto viu uma aranha tecendo a teia, enquanto outra enrolava uma baratinha em sua teia pra jantar mais tarde. Guaraná observou também que no final do corredor havia uma porta com um aviso que dizia assim: “Não entre”. Então Guaraná pensou: “É melhor eu voltar para o laboratório, mas se o aviso diz pra eu não entrar, é porque tem um grande segredo guardado aí dentro, e eu preciso descobrir qual é.”
       Então, Guaraná entrou na sala escura, porque havia uma cortina de tecido azul marinho cobrindo a janela, e assim a sala permanecia sombria, em meia luz.
       Muito curioso, Guaraná resolveu investigar aquela sala sinistra. Foi entrando e caminhando bem devagar, enquanto olhava tudo a sua volta.
       Foi então que viu, lá no canto algo assustador: era um caixão. Guaraná não conteve a curiosidade. Andou até o caixão, que estava coberto de teia de aranha e poeira. Aproximou-se e parou, olhando atentamente para aquele caixão, e observou que na tampa havia uma cruz roxa, com uma escrita esquisita, que não se conseguia ler. Decidiu então, abri-lo para ver o que tinha dentro. Quando levantou a tampa levou um susto muito grande, daqueles de ficar pálido e arrepiar os cabelos. O menino não acreditou no que viu. Diante dele  tinha um vampiro deitado no caixão. Guaraná afastou-se.
       Diante de tanto medo, ele resolveu ir embora, mas antes que conseguisse sair, a porta fechou-se. Guaraná olhou para o caixão, e viu que o vampiro levantava. Ele então, desesperado correu para a janela, mas o vampiro saiu do caixão, correu atrás dele e o agarrou.
       Guaraná gritou pedindo socorro, mas ninguém naquela casa o ouvia. O vampiro que despertara de um sono de mil anos, cheio de fome, segurou-o firme e mordeu-lhe o pescoço para sugar o sangue. Foi então que o Guaraná se transformou no “Pequeno Vampiro”, e assustado falou:





       - E agora, como poderei sair daqui desse jeito?
       - Não sairá, garoto. Viverá nas trevas para sempre. Quer ver como ficou? Se olhe no espelho – disse o velho vampiro sorrindo.
       Então o Guaraná se olhou no espelho:
       - Mas não estou me vendo! – disse o Guaraná.
       - Claro que não garoto! Agora, você é um vampiro, e vampiros não refletem a imagem no espelho. Hua, hua, hua! – o vampiro riu do Guaraná, que estava transformado no Pequeno Vampiro.
       - Oh, não! Virei um vampiro! Virei um vampiro! – gritava o Guaraná.
       Naquele momento, o Doutor Morte e a Bolacha, que procuravam por ele, entraram na sala e o encontram caído. O doutor se aproximou dele fazendo-o acordar.
       - O que aconteceu, menino? - perguntou o doutor.
       - Não sei. Só me lembro de ter sido mordido por aquele vampiro que está dormindo dentro do caixão – respondeu o Guaraná.
       - Vampiro? – perguntou Bolacha.
       E a menina foi lá conferir e levou um baita susto.
       Foi então que o doutor explicou que o vampiro era uma obra de arte, feita em cera, pelo seu sobrinho Valter Ror, que o guardou ali naquele velho baú que parecia mais um caixão, esperando o dia da exposição no Museu de Cera de Lindópolis.
     
FIM

       O Guaraná é muito curioso mesmo. 

Diz o ditado que a curiosidade matou o gato, 
mas ainda bem que  desta vez foi só um sonho ruim.
      
 Tenha um bom fim de semana.

Até domingo, 
quando trarei mais aventuras com a 
Turma do Guaraná.

Paulo Alves
       



Participe do blog, tornando-se membro e deixando seu comentário.
O e-mail :  turmadoguarana@hotmail.com



terça-feira, 26 de junho de 2012

TURMA DO GUARANÁ E A GUERRA DE NEVE

Olá, amiguinho.


Hoje escrevi uma história que conta uma aventura da Turma do Guaraná num lugar gelado, onde eles vêem pela primeira vez um incrível mistério da natureza.





       A Turma do Guaraná foi passar uns dias em Aiquefrio, a cidade natal da Tampinha. Lugar distante e muito frio, onde as pessoas andavam bastante agasalhadas. Ficaram hospedadas na casa da tia da Tampinha, que estava feliz em receber aquelas crianças divertidas.
       Após o almoço, todos resolveram sair para a rua, a fim de conhecerem os lugarejos da cidade. Se vestiram com roupas quentes por causa do frio rigoroso que fazia lá fora. O Guaraná que não era acostumado a usar muita roupa, já estava pronto pra sair, quando Bolacha o surpreendeu dizendo:
     -- Tá doido? Quer congelar lá fora? Está muito frio e precisamos colocar roupas quentes.
       -- Puxa! É mesmo. Esqueci que estamos em Aiquefrio. Vou colocar uns agasalhos.
       Foi num instante que Guaraná entrou no quarto e voltou coberto de panos. Algumas peças o cobriam de tal maneira que mal podia saber onde estava seu pé, sua mão ou mesmo sua cabeça. Dificilmente conseguiria enxergar alguma paisagem da cidade com tantos trajes. Apesar de ter os olhos cobertos pelos cabelos, igual a algumas raças de cachorrinhos, nosso amigo Guaraná consegue enxergar muito bem o mundo além de seus cabelos escorridos. Bolacha vendo o amigo embaralhado com tantos panos, puxou uma ponta dos tecidos fazendo Guaraná rodopiar na sala. E olha que choveu foi pano por toda parte: casacos, jaquetas, cachecóis, lençóis e etc... De baixo de tantos panos surgiu novamente nosso amiguinho com um traje bem confortável para suportar o frio. Todo elegante, as crianças riram dele dizendo que parecia gente.
       E lá se foram nossos amiguinhos pelas ruas geladas.
       Pirrixa e Paulinha caminhavam admirados com a paisagem diferente da que estavam acostumados em Lindópolis. Muitas casinhas com telhados bastante inclinados para escorrer a neve, e feitas de madeira para as pessoas suportarem o frio.
        Pirrixa perguntou a Tampinha:
       -- Que tem de bom pra fazermos?
       -- Ora, podemos escorregar no gelo e patinar sobre o lago, que nesta época do ano está congelado.  – respondeu Tampinha
       -- Então, Vamos!
     As crianças correram em direção a um lugar onde encontraram imensa ladeira coberta de gelo, como se fosse um tobogã gigante. Então, Paulinha exclamou:
       -- Que incrível! Vamos escorregar!
       E todos desceram ladeira abaixo, em velocidade e girando, sentados, de frente e de costas. Pirrixa fazia posições engraçadas, equilibrando o corpo apoiado sobre o braço. Paulinha simulava uma dança de balé, girando sobre a ponta dos pés. Não tinha nenhum obstáculo na frente, assim as crianças escorregavam fazendo malabarismos.
       Lá embaixo, onde estava o lago congelado, havia diversas lojas com comércio, restaurantes e casas. Tinha também uma igreja, delegacia e muita gente passeando, lanchando e se divertindo. Algumas crianças patinavam sobre o lago, que tinha uma praça com brinquedos divertidos onde as crianças brincavam em mais uma tarde fria.
       Após descerem a ladeira, a turminha caminhava pelo vilarejo, quando tiveram a brilhante idéia de patinar no gelo. Colocaram os patins e foram para o lago congelado.
       As crianças estavam curiosas em conhecer a neve. Gostariam de ver ao menos um floco de neve. Perguntavam onde poderiam encontrá-la. Enquanto patinavam, Bolacha explicou a eles o que era a neve. Após a explicação, Guaraná gritou admirado:
       -- Caramba! Vamos achar, então!
       -- Vamos! Quero fazer um boneco de neve. – disse Pirrixa.
       Após patinarem, saíram em busca da neve.
       Enquanto isso, ali perto, acontecia um plano maldoso, arquitetado por dois ladrões patifes: Dalvo e Valdo. Mas o que estariam fazendo ali, tão distante, naquela cidadezinha pacata e coberta de gelo? Ora, eles estavam de olho na lanchonete “Até que enfim Lanches”, muito frequentada pelo povo da cidade, onde vendiam hambúrgueres deliciosos.
       Os dois ladrões queriam roubar todos os hambúrgueres para venderem mais caro na lanchonete da Tia Marilda, que ficava em outra cidade. Todos adoravam aqueles hambúrgueres e iriam pagar mais caro por eles. O lucro para os dois patifes seria grande.
     Estavam dentro de um caminhão, parados na esquina, prontos para invadir a lanchonete, e conversavam:
       --­­ Vamos esperar um pouco, porque ainda estão preparando os hambúrgueres. – disse Dalvo.
       Então, Valdo falou:
       -- Assim que estiverem prontos, nós saberemos, pois o cheirinho chegará aqui.
       E ficaram esperando pelo cheirinho dos deliciosos hambúrgueres se espalhar pelo ar.
      Ali perto, as crianças andavam curiosas em busca de alguma neve. Andaram por toda a redondeza, mas nada de neve.













       Eis que, de repente, sobre o nariz da delicada Paulinha, caiu um floco de neve. Ela gritou, então:
       -- Pessoal, vejam! Achei! 
       Todos olharam admirados para Paulinha, mas nada viram em sua volta .
       -- O que você achou? - perguntou Pirrixa.
       -- Não estou vendo nada – disse o Guaraná.
       -- Vejam, em meu nariz.
       -- Um floco de neve! – Bolacha exclamou.
       Logo, caiu mais um floquinho, e mais outro, e outro... Assim, muita neve caiu em volta das crianças. A turma finalmente conheceu a neve. As crianças pegavam em suas mãos os flocos que caíam suavemente do céu, como se fossem de algodão.
       Tampinha, que já estava acostumada, sugeriu aos amigos:
       -- Vamos juntar a neve e fazer um boneco.
       Assim fizeram, e ficaram brincando na rua...
       Enquanto isso, Dalvo e Valdo, observavam o movimento na lanchonete. Logo o cheiro dos hambúrgueres se espalhou pelo o ar, chegando até o nariz deles.
       -- Estou sentindo o cheiro delicioso! – gritou Dalvo.
       E valdo decidiu:
       -- Está na hora de atacarmos! 
   Dirigindo o caminhão para lanchonete, eles pararam em frente, desceram e anunciaram o assalto. Os funcionários, com medo, não reagiram, e rapidamente os ladrões encheram o caminhão de hambúrgueres, pastéis, bolachas, rocamboles, pudins, pães-de-ló, e outras guloseimas que puderam carregar.
     Perto dali, a Turma do Guaraná brincava animada, fazendo um boneco de neve.
       -- Está lindo!  - disse Bolacha, que fez  questão de colocar um óculos no boneco. 
       Pirrixa pôs um chapéu e guaraná um graveto, indicando que este era o nariz dele.
       Tampinha colocou um cachecol, dizendo que era pra ele não se resfriar.
       -- Seu nome é “Boneco das Neves” – disse Paulinha.
     -- Agora, vamos brincar de outra coisa! Precisamos nos esquentar. BRRRR! – disse Pirrixa batendo os dentes.
       -- Que tal se nós brincássemos de guerra de neve? – perguntou Bolacha.
       E Guaraná respondeu:
       -- Boa idéia! Ui!
        Mal dissera estas palavras, e caiu para trás com uma bolada de neve.
        – Caraca!  Quem foi? – ele perguntou.
       Olhando rapidamente em volta, ele viu o Pirrixa rindo muito, segurando outra bola, pronta pra atirar.
       De repente, Pirrixa levou uma bolada de neve no pé do ouvido.
       -- Ai! Quem foi? – ele perguntou.
       -- Não vou dizer que foi Paulinha - disse a Bolacha, brincando.
       E começaram a guerra de neve.
       Não muito longe dali, após terem lotado o caminhão, Dalvo e Valdo entraram no caminhão e fugiram pelas ruas. Dirigiam em alta velocidade, quando, após dobrarem a esquina, foram surpreendidos pelas crianças que brincavam de guerra de neve. Ao verem aquele caminhão vindo, as crianças acabaram de arremessar as bolas de neve que tinham nas mãos. O caminhão foi atingido por inúmeras bolas que encheram os pára-brisas de neve, impedindo a visibilidade. Assustados, Dalvo e Valdo perderam a direção e bateram num poste, e bem antes de tentarem uma fuga, apareceu o dono da lanchonete com dois policiais, que os prenderam.
       O dono do restaurante, o senhor Alan Ches parabenizou as crianças pelo feito.
       -- Parabéns, meninos! Vocês salvaram a minha lanchonete. Todos os nossos lanches deliciosos estão dentro deste caminhão, que estes dois ladrões tentaram levar. E como recompensa vocês são meus convidados para um lanche especial.
       -- Oba! Estava mesmo com fome - disse o Guaraná passando a mão sobre a barriga. 
   E foram para a lanchonete “Até que enfim Lanches” saborear os deliciosos hambúrgueres.
       -- Tudo isso, graças a nossa guerra de neve - disse a Paulinha.
       -- Amanhã, brincaremos de guerra de neve de novo, porque assim ganharemos outro lanche!  - disse Tampinha.
       E todos riram.


FIM




Que confusão as crianças se meteram, mas tudo acabou bem,
menos para Dalvo e Valdo, que sempre se dão mal quando encontram 
a Turma do Guaraná.













Bem, por hoje é só, amiguinho.
Até sexta, e um grande abraço


Paulo Alves



Participe do blog, tornando-se membro e deixando seu comentário.
O e-mail :  turmadoguarana@hotmail.com


domingo, 24 de junho de 2012

BOLACHA E TAMPINHA em: PRA QUE SERVEM OS CHICLETES

Bom dia!


Muito bom, estarmos aqui no blog da Turma do Guaraná mais uma vez.
Espero que se divirta, navegando pelas páginas do blog, onde você encontrará muitas histórias engraçadas e  belas ilustrações  com os personagens. 




Ontem desenhei uma tira de quadrinho, e agora, apresento a você.



PRA QUE SERVEM OS CHICLETES















Esta historinha expressa a preocupação da Turma do Guaraná com a proteção do planeta.



Trouxe um desenho para você colorir. 



Tenha um ótimo domingo, e até terça, quando trarei mais uma aventura divertida com
a Turma do Guaraná.

Grande abraço.

Paulo Alves






Curiosidade

O nosso planeta é envolvido por uma camada de gás ozônio que filtra os raios solares.
O gás CFC (clorofluorcarbono), nas mais altas camadas da atmosfera, se combina com o gás ozônio, transformando-o em oxigênio e monóxido de cloro, criando buracos na camada por onde os raios ultravioletas do sol penetram com toda intensidade, aumentando a incidência de câncer de pele.
O gás CFC  é um composto sintético gasoso, usado como refrigerante na geladeira, no ar-condicionado, e como propelente em frascos de sprays, sendo que este último é fácil de evitar.



Participe do blog, tornando-se membro e deixando seu comentário.
O e-mail :  turmadoguarana@hotmail.com

A Turma do Guaraná é produzida em estúdio próprio:
Rua 118, lote 18, Cajueiro, Itaipuaçu, Maricá - Rio de Janeiro - Brasil 
CEP 24910000



                                                                                                                                                             

sexta-feira, 22 de junho de 2012

GUARANÁ E PIRRIXA em: O BEIJO SURPRESA


Olá, amiguinho.
Que bom encontrar você aqui no blog da Turma do Guaraná, mais uma vez.
Seja bem-vindo. 



Espero que sua visita seja proveitosa e que se divirta lendo as histórias da turma.

Continuando nas festas juninas, desenhei esta história em quadrinhos de uma página.



Já estou escrevendo uma aventura incrível para terça.


   Neste domingo, farei uma postagem extra onde apresentarei novos quadrinhos para você. Não deixe de ver!

Abraço.

Paulo Alves


Participe do blog, tornando-se membro e deixando seu comentário.
O e-mail :  turmadoguarana@hotmail.com


terça-feira, 19 de junho de 2012

GUARANÁ E PIRRIXA, EM: O BALÃO DO SEU JOÃO

Olá.
Seja bem-vindo.


Hoje, apresentarei uma história divertida que aconteceu em meio a uma festa junina.




GUARANÁ E PIRRIXA, em:
O BALÃO DO SEU JOÃO

       Havia na Vila das Crianças uma igreja muito bonita, toda pintada de azul, que era o patrimônio da cidade. O padre e os moradores enfeitaram o pátio da igreja com muitas bandeirinhas e lampiões, para comemorar o dia de São João. Havia também muitas barracas com atrações culinárias e brincadeiras para as crianças: tiro ao alvo, pescaria, acerte a lata, e muito mais.
      As crianças estavam lá, preparadas para brincar a noite inteira. Os meninos trouxeram bombinhas e estalinhos e as meninas trouxeram maçã do amor e bolo de milho.




      Guaraná e Paulinha se acabaram dançando na quadrilha.
      Depois da quadrilha, Guaraná e Pirrixa, sempre aprontando, estouraram todas as bombinhas que tinham trazido. Colocavam várias embaixo de uma lata, e quando estourava ela voava alto. Soltaram também aquelas cobrinhas, que quando são acesas, saem correndo pelo chão, sem destino. Um perigo, mas meninos, arteiros como são, são difíceis de segurar.
       Foi então, que olharam para o alto e viram um balão ganhando os céus. Acharam aquilo um belo espetáculo de luz e fogo. Fogo mesmo, porque se cai sobre a floresta, e até mesmo em cima da casa das pessoas, causa grandes estragos.
       Pirrixa ainda tinha um dinheirinho pra comprar umas bombinhas e foram até a barraca do velho João Balão, que não estava no pátio da igreja, mas do outro lado da rua. Os meninos pediram ao homem algumas bombinhas, mas ele acabou convencendo-os a comprar um balão japonês, daqueles pequenos.
       Então foram pra trás da igrejinha, onde não tinha ninguém, e acenderam o balão. E ele subiu, subiu... 
      Eis que o vento estava soprando na direção do pátio da igreja, que estava lotado de gente, e o balão foi nesta direção. Os meninos, preocupados, correram atrás. Guaraná soprava exaustivamente, e Pirrixa abanava com um abano de palha, na tentativa de mudar a direção do balão para fora do pátio da igreja, e conseguiram. UFA!!
      João Balão estava lá na sua barraca, quando viu se aproximando aquele pequeno balão com a bucha acesa. João não acreditava que aquele balão estava vindo em sua direção. Mas não teve jeito. Ele caiu em cima da barraca e queimou todo o seu estoque de balões, mas o pior ainda estava por vir. O fogo se alastrou pela barraca e pegou nas bombinhas, cobrinhas, rojões, foguetes e cabeças de nego.  Foi explosão pra todo lado. Foguetes ganharam o céu e as cobrinhas corriam doidas pelo chão, fazendo todo mundo pular.
      Passado alguns minutos, acabaram as explosões, e tudo se acalmou. Ainda bem que ninguém se machucou. Mas com o susto, Pirrixa e Guaraná aprenderam que soltar um balão, mesmo pequeno, pode ser perigoso e causar muitos estragos.
       Quanto ao João Balão, depois da confusão, ele sumiu da festa e nunca mais se ouviu falar dele.
      Será que ele foi embora para sempre, num daqueles balões de gás gigantes?
      Ou será que está na cadeia?
      Bem... Mas aí, já é outra história.

FIM


     Trouxe também esta tira.


. . .

     Tenha um ótimo dia, que por sinal é o último do outono. 

     Amanhã, dia 20, começa o inverno. Na minha opinião, o frio ainda não chegou, mas quem sabe, com a chegada do inverno... Não que eu goste de frio (rrsss).

     Amiguinho, até sexta, quando trarei uma história em quadrinhos de uma página para alegrar o seu coração.

    Grande Abraço.

     Paulo Alves



sábado, 16 de junho de 2012

O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL




      Olá, querido leitor.

      Seja bem-vindo ao blog da Turma do Guaraná.

      Está sendo realizado no Rio de Janeiro a conferência das Nações Unidas Rio+20 que tem um grande desafio: estabelecer regras para promover o progresso e o bem estar das pessoas nos próximos vinte anos, mas sem destruir o meio ambiente.

       Em homenagem à este evento tão importante para o nosso planeta, criei esta HQ.


página 1

página 2


É isso aí, amiguinho. 
Esta historinha é para ler todos os dias, que é para não esquecermos que o nosso planeta está em perigo e precisa da nossa proteção. 
Com pequenos gestos no dia-a-dia, poderemos salvar o planeta.


Tenha um bom domingo.
Semana que vem, estarei aqui de novo com mais aventuras da Turma do Guaraná.
Abraços.

Paulo Alves



TODA TERÇA E SEXTA TÊM POSTAGEM NOVA.
Participe do blog, tornando-se membro e deixando seu comentário.
O e-mail :  turmadoguarana@hotmail.com


Não deixe de ver as postagens anteriores.



sexta-feira, 15 de junho de 2012

TURMA DO GUARANÁ em: BOMBAS E BALÕES ARGH!


Oi, amiguinho.


Que bom que chegou junho, um mês divertido, que traz as festas juninas com todas as guloseimas e brincadeiras, que é para esquentar o frio. 


As crianças admiram a fogueira, mas cuidado, não se aproxime muito, nem tente pular, porque, como diz Pirrixa, é um "perigo perigoso". 


Ah, e tenha cuidado também com as bombinhas, mas os estalinhos estão liberados.


Agora, curta a história em quadrinhos que preparei especialmente para esta época.



página 01

página 02

Quero informar que esta HQ é muito antiga. Nota-se pelos traços das crianças, que eram diferentes. Entretanto fiz questão de mostrar a você,  porque foi nela que a Turma do Guaraná estreou, em 1998. 


Amanhã, tenho uma postagem extra para você, onde trarei uma história em quadrinhos atual, muito legal. Não deixe de ver. 


Bom fim de semana e


grande abraço.


Paulo Alves



TODA TERÇA E SEXTA TÊM POSTAGEM NOVA.
Participe do blog, tornando-se membro e deixando seu comentário.
O e-mail :  turmadoguarana@hotmail.com


Não deixe de ver as postagens anteriores.


terça-feira, 12 de junho de 2012

TURMA DO GUARANÁ E A PENA MÁGICA


Olá, amiguinho.
Seja bem-vindo à mais uma aventura com a Turma do Guaraná.
Hoje, teremos uma história que conta sobre a origem de Lindópolis, a Cidade Incrível.



 TURMA DO GUARANÁ E A PENA MÁGICA

     Era mais uma manhã ensolarada em Lindópolis, a cidade extraordinária, e as crianças levantaram dispostas a curtir um dia de muita aventura.
     As meninas  estavam se preparando para ir ao grande evento que abriria as comemorações dos quinhentos e dez anos da fundação da cidade. Iria ter barracas de artesanato, comidas e bebidas típicas.
     Então, em meio a todos os preparativos que contagiavam a cidade, as meninas conversavam:
     - Bolacha, ouvi dizer que um grande mistério envolve o surgimento de Lindópolis – disse Tampinha surpresa.
     - Deve ser mesmo Tampinha, por isso temos tantos acontecimentos esquisitos por aqui: coelhos que conversam com crianças, ursos azuis, lago de suco de mexericas, e o grande mistério que envolve o Vale Tenebroso, onde todos que vão lá, desaparecem- citou Bolacha.
     - Paulinha está vindo! – gritou Tampinha ao ver a amiga.
     Então, todas arrumadinhas, as meninas foram para a grande festa.
     Quantas pessoas reunidas, quantas guloseimas, além de vários objetos de artesanato, que faziam os olhos das meninas brilharem.
     Em uma barraca, um velho índio anunciava:
     - Venham! Tenho aqui várias adornos indígenas para meninas – disse olhando para elas
     - Podemos ver, senhor? – perguntou Bolacha, muito interessada.
     - Claro que sim. Veja, que pulseira linda! Custa apenas trinta Reais! – Disse o índio.
     - Hum... não tenho tudo isso – respondeu Bolacha.
     - Que lindo, este colar de sementes! – admirou-se Paulinha.
   Porém as coisas eram muito caras, e as meninas não tinham trazido dinheiro suficiente, porque tinham combinado de almoçar por lá mesmo. Foi então que o velho índio mostrou outro enfeite, dizendo:
     - Tenho este brinco de pena. Ele foi feito com a pena de um falcão que viveu há 500 anos atrás, na época da colonização da cidade. Ele era o bicho de estimação do pajé Ochar Latão, o feiticeiro da tribo que viveu aqui. Este pajé apaixonou-se pela formosa Lorena Vegante, a colonizadora que deu o nome à cidade, após ter se visto no espelho, e admirado sua beleza...  
      O índio a conveceu, e Bolacha comprou o brinco por uma pechincha. Logo em seguida o colocou na orelha.
      Iam caminhando pela exposição, e algo estranho aconteceu.
     - Veja! Bolacha está crescendo – disse tampinha admirada.
     - Show! – gritou Paulinha.
     - Que nada, Meninas! Não estou crescendo, simplesmente estou flutuando, e não sinto mais os meus pés no chão – falou Bolacha.
     - Que incrível! – disse Tampinha.
     - Ah, não! Não estou querendo voar agora, amigas! Quero ficar no chão que é para aproveitar a festa. Sabe lá pra onde posso ir com este brinco alado. Uii! – disse Bolacha tirando o brinco, e soltando-o no chão.




     No instante em que o brinco caiu, eis que soprou em sua volta um vento, que o fez girar pelo ar.
     - Minha Nossa, que coisa estranha!  - Gritou Paulinha.
     Girando no ar por causa do vento, a pena do brinco se transformou no velho falcão, que após o giro, caiu tonto no chão.
     Bolacha falou, então:
     - Estávamos conversando justamente sobre a nossa cidade que é misteriosa, e eis que uma pena se transforma num falcão diante de nossos olhos.
     - Olhem ali! Guaraná e Pirrixa estão vindo – Tampinha falou.
     - Caramba! É melhor espantarmos este falcão. Pobrezinho, parece meio tonto. – disse Paulinha.
     - Voe pássaro, voe, que os dois mortos de fome estão vindo, senão você vai virar um falcão assado – Disse Bolacha espantando o falcão.
     E o pássaro voou, voou e ganhou o céu.
     - Oi, meninas! – cumprimentou Pirrixa.
     - Engraçado, parece que vi uma galinha voando daqui, neste instante – disse Guaraná, passando a mão sobre a barriga, porque já era quase a hora do almoço.
    - Não era galinha não, Guaraná... – falou Tampinha.
    - Era um falcão que estava pousado aqui e levantou vôo – completou Paulinha.
     - Ah, tá legal – respondeu Guaraná.
     Então, as meninas se olharam e riram, enquanto Guaraná e Pirrixa coçaram a cabeça, sem entender nada.

FIM




Tudo pode acontecer em Lindópolis, porque muito antes da colonização, habitava ali um    povo místico, que deixaram como herança vários fenômenos inexplicáveis.


Espero que tenha gostado da história.

Até sexta, quando trarei uma história em quadrinhos.

Mas talvez haja uma postagem extra antes, vai depender do andamento dos meus trabalhos aqui no estúdio.

Grande abraço.

Paulo Alves


TODA TERÇA E SEXTA TÊM POSTAGEM NOVA.
Participe do blog, tornando-se membro e deixando seu comentário.
O e-mail :  turmadoguarana@hotmail.com


Não deixe de ver as postagens anteriores.