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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

TURMA DO GUARANÁ E AS RENAS FUJONAS

Olá, amiguinhos!
Estamos novamente no fim do ano, e quantas coisas não aconteceram, boas e ruins, mas cá estamos nós, firmes e fortes para iniciarmos tudo de novo no ano que se aproxima.
Muita esperança de uma vida melhor, cheia de paz e amor, é o que nos mostra as festas de fim de ano, e para celebrar tudo isso, apresento o conto de Natal da Turma do Guaraná.




       Pirrixa tinha um sonho: andar a cavalo, mas não sabia como tornar este sonho  realidade, até que um dia sua avó, que morava em Cochicho Chocho, uma cidadezinha longe de Lindópolis, o presenteou com um... Bem, não foi com um cavalo, mas com uma mula, a quem Pirrixa chamou de Doroteia.
      Doroteia era uma mula muito forte e valente. Pirrixa andava o tempo todo montado nela, e sempre a emprestava para o seu inseparável amigo Guaraná.
      Num belo dia, os dois passeavam pela praça com Doroteia. Ora Pirrixa montado, ora Guaraná montado, e assim, os dois meninos se divertiam. De repente, ficaram surpresos ao encontrar um velhinho sentado no banco da praça, e foram até lá para saber o porquê de tanta tristeza. Qual não foi a surpresa quando o pobre velhinho lhes disse, com um sorriso sem graça:
       – Ho, ho, ho, crianças!
       – Esse jeito de sorrir e falar, eu já conheço – disse o Pirrixa.
       – É o Papai Noel! – Completou o Guaraná.
       – Isso mesmo, meninos – respondeu o bom velhinho presenteador.
       – Que surpresa, Papai Noel! – O que faz aqui, tão longe de casa? – Perguntou o Pirrixa.
       – Ora, estou aqui porque meu duende, ajudante e trapalhão, deixou a porteira aberta, assim todas as renas mágicas voadoras fugiram. Então, saímos pelo mundo procurando-as, mas até agora, nada.
       Papai Noel estava preocupado, pois o dia da entrega dos presentes de Natal estava chegando, e quem iria puxar o trenó, senão as renas mágicas voadoras.
       Paulinha, Bolacha e Tampinha, surpresas com a presença do bom velhinho na praça, já se aproximaram. Elas saudaram Papai Noel e ficaram sabendo do ocorrido.



       Então, Pirrixa teve uma ideia brilhante: emprestar a sua mula para puxar o trenó com os presentes de Natal. Papai Noel agradeceu, mas que pena que a mula Doroteia não podia voar.
       – Ora, como não, pessoal? – Retrucou Bolacha – Ainda tenho comigo um pouco do pó mágico voador da nossa última aventura.
       O pó mágico voador... Um pouquinho dele e Doroteia poderia voar centenas de quilômetros mundo afora. Mas, seria peso demais para apenas uma mula puxar e a pobrezinha ficaria muito cansada, pensou Papai Noel.
       Guaraná lembrou que conhecia algumas pessoas que tinham cavalos, éguas, mulas e outros bichos do gênero. Assim, ele e os amigos saíram pela cidade, e não demorou muito, trouxeram reforço para ajudar Doroteia nesta difícil tarefa: a eguinha Pocotó; Zezé, o pangaré e o irmão gêmeo do Corcel Negro, Pirraça, o mais forte cavalo de raça.
       Agora Papai Noel ficou muito feliz, pois estava certo de que, com tantos animais fortes, a entrega dos presentes estaria garantida.
       Papai Noel combinou com as crianças que logo que o Natal passasse, ele traria os animais de volta.
       Bolacha jogou um pouco de pó mágico voador sobre os animais que, imediatamente, começaram a levitar, em seguida, começaram a trotar, a galopar, ganhar altura e velocidade. Assim, começou a viagem de volta à Lapônia, onde o Papai Noel mora, onde estão guardados os presentes das crianças do mundo inteiro.
       Pirrixa e Guaraná bem que ficaram com um pouquinho de lágrima no canto dos olhos com saudades de Doroteia, mas, mesmo assim, estavam felizes, porque a magia do Natal estava completa.
       – Ho, ho, ho! – Gritou Papai Noel para as crianças – Feliz Natal pra todos!


. . .

      Uma semana depois, Papai Noel retornou à praça de Lindópolis sendo puxado por oito animais: os equinos e as renas fujonas. Ele explicou às crianças que, depois do Natal, elas apareceram com a cara mais lavada, dizendo que foram dar uma voltinha e que se esqueceram do Natal. Veja só! Papai Noel lhes deu dois castigos: ficar uma semana sem passear pelos campos e nada de assistir televisão.

FIM

Desejo um Feliz Natal a todos os queridos leitores,
muita paz e amor em seus corações, hoje e sempre.


cartunista


quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

O Natal da Turma do Guaraná



Hoje, apresento mais uma história divertida 
com o indiozinho Guaraná e seus amigos.





       As crianças se reuniram para passar a noite de Natal na casa da Tampinha. A sala estava enfeitada com uma linda árvore de Natal reluzente e havia uma mesa comprida com muitas comidinhas gostosas.
       Seguindo a tradição do Natal, antes de deitarem, as crianças pegaram as meias para dependurar na lareira da casa, que por sinal, estava apagada, porque fazia um calorão tremendo em Lindópolis.
       Paulinha dependurou uma meia linda, feita de tricô e com vários corações.
       Bolacha abriu a mochila e tirou uma meia amarela com flores bordadas.
       Tampinha correu ao seu quarto e trouxe a meia mais comprida que tinha, porque queria que Papai Noel a enchesse com vários brinquedos.
       Pirrixa tirou do bolso da calça uma meia toda amarrotada, listrada de vermelho, verde e branco. Imagine qual era o seu time de futebol...
       Guaraná, por sua vez, esquecera de trazer uma meia de casa, e ficou triste.
       Então, Pirrixa, seu amigão, lhe disse:
       - Dependure na lareira a meia que está usando!
       - Que boa ideia! – disse o Guaraná tirando a meia.
       - Humm! Acho que não foi uma ideia muito boa! – disse Pirrixa.
       - Ué, por quê? – perguntou o Guaraná.
       - É que você está com um chulé... E essa meia tá uma catinga! – exclamou o Pirrixa tampando o nariz.
      - Cruzes! É mesmo! Ainda bem que as meninas já foram se deitar, senão iriam desmaiar! Hahahaha! – Guaraná deu uma gargalhada.
       - Tchau, também! – exclamou Pirrixa, já dando o fora!
       Pela manhã. As crianças levantaram e logo foram ver os presentes que Papai Noel deixou nas meias.
        Paulinha ganhou uma boneca, Tampinha um jogo de pega-varetas, Bolacha ganhou uma peteca de penas coloridas e Pirrixa ganhou um pião lindo!
       Guaraná teve uma surpresa.
       - O que é isso dentro da sua - Eca! – meia? – perguntou Pirrixa.
       - Não sei... Parece uma mamadeira... Eu não uso mais isso – respondeu o Guaraná.
       Então, ele enfiou a mão dentro da meia e tirou seu presente.
       - Não é mamadeira, nada! – disse Pirrixa, sorrindo.
       - Não é não... É um talco – disse o Guaraná.
       - Hahahaha! – gargalhou o Pirrixa.
    - Está escrito aqui “talco anti-séptico para chulé” – disse o indiozinho lendo a embalagem do talco.
       E todos riram do presente que Guaraná ganhou do Papai Noel.

FIM


Aguarde, que o conto de Natal já está quase pronto. Abraços

cartunista

Turma do Guaraná é um site de leitura livre. 
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Basta clicar nas imagens, que estão por toda parte, e em "HISTÓRIAS MAIS ANTIGAS",
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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Guaraná, quer um cafezinho?

Olá, queridos leitores!
Desenhei mais uma divertida HQ para vocês.


página 1


página 2

Pobrezinho do Guaraná, só se mete em confusão...

Quer ler mais? Em todo o canto deste blog tem imagens com mais histórias. 
Clique para ler.

Um abraço a todos os amigos.
cartunista

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Contacto: turmadoguarana@hotmail.com




sábado, 8 de agosto de 2015

A TURMA DO GUARANÁ E A POÇÃO MÁGICA

Olá, amiguinhos!
Hoje retorno com uma nova aventura.



       Nesta semana, as crianças fugiram de casa reclamando dos seus pais.
       Guaraná reclamava porque seu pai mandou fazer o dever de casa.
       Pirrixa reclamava porque seu pai mandou arrumar a cama.
       Paulinha reclamava porque seu pai mandou tomar banho.
       Bolacha reclamava porque seu pai mandou que ela comesse toda a comida.
       Tampinha reclamava porque seu pai mandou desligar a TV e deitar.
       Então, elas fugiram para a Floresta Secreta e de tanto andar, acabaram se perdendo no meio da mata.
       – E agora, o que vamos fazer? – perguntaram as crianças.
       Então, passava por ali uma velha bruxa que as encontrou e levou-as para sua casa. Era a Bruxa Goya, uma moradora antiga da Floresta Secreta e já conhecida das crianças.
       Goya perguntou por que elas estavam tão chateadas.
       – Por causa de nossos pais. Eles só querem que estudemos, façamos tarefas e deitemos cedo – disse Paulinha.
       – Bruxa Goya, a Senhora pode, com sua magia, criar para cada um de nós um pai perfeito? – perguntou Tampinha.
       – Claro que sim. Ainda é cedo e posso preparar uma poção mágica – respondeu a bruxa boazinha.
       Em seguida, mandou que as crianças saíssem pela floresta e catassem lenha para o fogão, sapos gosmentos, aranhas caolhas, lesmas lerdas e até o temido morcego vampiro. Cruzes! Também pediu que coletassem cogumelos comestíveis, flores das mais variadas cores e formas, água purinha da fonte e um pouquinho de mel. Pediu que tomassem cuidado com as abelhas.
       – Puxa! Ela nos mandou fazer um montão de obrigações, tais quais os nossos pais – observou o Pirrixa.
       – É verdade, e já estou cansado – disse o Guaraná.
       Voltando à casa da bruxa, as crianças lhe entregaram tudo o que coletaram, e ela acendeu o fogo. Depois, colocou uma panela de ferro enorme sobre o fogão e acrescentou todos os ingredientes. Quando o caldeirão estava fervendo, pegou no armário um pote que continha um pó mágico.
       – O que tem neste pote? – perguntou a Tampinha, e a Bruxa Goya respondeu:
       – Tem tudo de um pai bom: gotas de amor cristalizado, pelos de nariz e um bocado de suor do rosto em pó.
       – Caramba! Que “mistureba”! – gritou o Guaraná.
       Após a poção mágica ter fervido e todos os ingredientes estarem perfeitamente misturados, Goya disse que estava no ponto.
       – Agora, pessoal, eu quero que façam o pedido.
       Em coro, as crianças gritaram:
       – Queremos o pai perfeito!


       Então, saiu do caldeirão uma fumaça cinza que subiu até o teto da casa, e de repente ouviu-se uma explosão: “CABRUM!”. E assim, aconteceu a magia.
       – Que é isso, Bruxa Goya? São os nossos pais que estão aqui – disse a Bolacha.
       – Cara, são os nossos pais que são perfeitos! – já reconheceu o Pirrixa.
     – Esta é a prova verdadeira de que seus pais são os melhores. A poção mágica não engana – lembrou a velha bruxa.
       Então os pais das crianças perguntaram:
       – Meninos, o que estão fazendo aqui?
       – Quem é esta Senhora?
       – Vamos já para casa que já está ficando tarde.
       As crianças olharam surpresos para a Bruxa Goya.
       – Vão com seus pais ou querem ficar aqui, perdidos na floresta, para sempre?
       Então, as crianças abraçaram e beijaram os seus pais, reconhecendo que eles, verdadeiramente, eram os melhores pais do mundo.
       É... Não existe pai perfeito. Existem apenas pais cuidadosos, protetores e carinhosos, como os nossos pais. 

FIM

Parabéns aos pais neste dia tão especial. 

Obrigado a você que prestigia nosso site, visitando diariamente
para ler as historinhas e compartilhando nas redes.

Tenham um excelente fim de semana!

Cartunista

Turma do Guaraná é um site livre. 
Professores, as imagens, os quadrinhos e os contos podem ser usados em sala de aula.


Todos os direitos reservados. Editores, contactem pelo email: turmadoguarana@hotmail.com




segunda-feira, 20 de julho de 2015

TAMPINHA E GUARANÁ EM: O POÇO DOS DESEJOS

Olá, queridos leitores.
Finamente, após algum tempo, consegui preparar uma HQ novinha para vocês curtirem.





Não vou prometer, 
mas quero desenhar
 uma nova história para semana que vem.
Se tudo der certo...

Continue acompanhando as histórias da Turma do Guaraná.
Todas as imagens aos lados levam às histórias, basta clicar.

<<---------- À esquerda tem o nome dos seguidores do site.
Cadastre-se. Participe. Compartilhe este projeto cultural.

Desejo a todos uma excelente semana.

Abraços.

Editoras, mandem email para turmadoguarana@hotmail.com

quarta-feira, 8 de julho de 2015

NOVOS CARTÕES DA TURMA DO GUARANÁ

Olá, amiguinhos!
Apresento a vocês os novos cartões da Turma do Guaraná.
Estes são muito importantes, porque através deles muitas pessoas conhecem o site e os personagens. Também, acompanharão as novas camisas como tags, presos à etiqueta.



Os cartões ficaram bem coloridos, e os personagens estão grandes, 
ocupando quase todo o cartão. 

Ficaram bons, apesar do chão onde as crianças estão ter ocupado
muito espaço e ter ficado muito escuro.


Já corrigi tudo, e a próxima tiragem já virá certinha.

Daqui a pouco, as novas camisas estarão prontas.

Também quero uns bonecos dos personagens. Pode ser de plástico ou tecido.
Alguém se habilita a fazer? Entre em contato.

Quero, em breve, publicar a revista da Turma do Guaraná, por minha conta, 
com capa colorida, miolo em preto e branco e com 20 páginas.

Estas pequenas iniciativas contribuem, em muito,
 para a divulgação dos personagens.

É uma luta implacável manter 
os personagens vivos na memória das pessoas.

Em breve, novas historinhas com a
 Turma do Guaraná, amigos para sempre!

Abraços.


Editoras entrem em contato pelo email: turmadoguarana@hotmail.com


terça-feira, 2 de junho de 2015

PROMOÇÃO: EU QUERO A CAMISA DA TURMA DO GUARANÁ!

Olá, amiguinhos!

Estou aqui para falar do lançamento  da nova camisa da Turma do Guaraná.

Apresento uma estampa em policromia, e agora, as camisas têm cores diversas.



BRANCA, VERDE, AMARELA, AZUL, VERMELHA, CORAL E PRETA

Alguns exemplos

PROMOÇÃO:
 EU QUERO GANHAR A CAMISA DA TURMA DO GUARANÁ!

Mande sua foto para turmadoguarana@hotmail.com 
escrevendo: "EU QUERO GANHAR A CAMISA DA TURMA DO GUARANÁ!"

As três crianças selecionadas
ganharão a nova camisa da Turma do Guaraná
 e terão suas fotos publicadas no site.

Então, não perca tempo.
Participe e seja amigo da Turma do Guaraná, para sempre.

Abraço a todos.

Promoção válida para todo o Brasil.
As crianças contempladas terão suas fotos divulgadas em 
promoções e eventos da Turma do Guaraná.


Turma do Guaraná é marca registrada. Todos os direitos reservados.

terça-feira, 28 de abril de 2015

TURMA DO GUARANÁ NA CAVERNA MAL ASSOMBRADA

Olá, amiguinhos!
Hoje, retorno com mais uma incrível aventura com a Turma do Guaraná.
Desta vez, uma história mal assombrada!



       O sol brilhava baixo no céu de Lindópolis, quando Guaraná levantou da cama num pulo só. Estava superanimado para iniciar o dia, pois estava certo de que viveria grandes aventuras. Pegou um lanche, frutas e algumas bolachas, colocou na mochila e correu na direção da casa do Pirrixa, seu amigo inseparável.
     Os dois meninos marcaram para ir até uma caverna que ficava na Floresta Secreta, uma vasta região de mata ainda intocada. Era uma caverna pouco conhecida e no seu interior havia um lago com água cristalina, que deixava transparecer os peixes que ali viviam. A intenção dos meninos, além de andar pelas trilhas selvagens da floresta e tomar banho no lago, era de pescar alguns peixes deliciosos para o almoço.
      Guaraná e Pirrixa já estavam saindo de casa, quando Paulinha, a irmã de Pirrixa, curiosa como era, perguntou aonde eles iam com tanta animação.
     – Ora, Paulinha, vamos para um lugar bem distante e perigoso. Você não pode ir com a gente.
     – Tá bem, não quero ir mesmo. Prefiro ficar aqui, brincando com as minhas amigas – respondeu Paulinha.
       E assim, os meninos foram embora em direção à Floresta Secreta.
       Atravessaram a cidade e logo chegaram à entrada da floresta. Depois, andaram por trilhas estreitas, passaram por uma ponte sobre o riacho, desceram um barranco, que de tão inclinado, era necessário segurar nos cipós e raízes das árvores, até, finalmente, chegarem lá embaixo, onde estava a entrada da caverna perdida na mata. Assim, lá se foram os meninos. Eles gostam mesmo de viver desafios selvagens como este.
       Chegando à entrada da caverna, atravessaram por uma estreita fenda, que ia dar num grande salão onde tinha uma pequena abertura no teto, o suficiente para fornecer uma claridade. “Que lugar lindo, e ao mesmo tempo assustador” – eles pensaram. Nada se ouvia ali, senão o gotejar das infiltrações que pingavam de vários pontos do teto. Os meninos estavam maravilhados diante de tanta beleza natural. Era realmente, impressionante.
       – Bem, o lugar é muito bonito, mas não vamos ficar aqui só olhando – disse o Pirrixa se preparando para dar o primeiro mergulho.
       Então, os meninos nadaram e brincaram no lago de águas límpidas. Entretanto, nem só de brincadeira vivem as crianças. Era hora de parar e se concentrar para fisgarem alguns peixes deliciosos para o almoço.
       Arrumaram a isca na ponta do anzol e ficaram quietinhos, em silêncio, de modo a não espantar os peixes ariscos. Tanto silêncio era naquele salão, que dava até para ouvir as gotas d’água que despencavam do alto da caverna e caíam no lago...
       Então, os meninos se olharam.
       – Você ouviu este barulho, Pirrixa? – Perguntou o Guaraná.
       – Não... – Respondeu Pirrixa.
       – Preste atenção, é bem baixinho...
       – Ei, é alguém falando... Vem dali – disse o Guaraná apontando para uma passagem que dava para um outro salão da caverna, e era bastante escuro.
       – Pirrixa, vamos lá ver quem é.
       Assim, os meninos caminharam nas pontas dos pés pra não fazer nenhum barulho. Quando chegaram na outra sala se depararam com algo incrível... Era um fantasma!
       – Quem são vocês, que ousam invadir a minha caverna?! – Gritou o fantasma.
       Os meninos se arrepiaram da cabeça aos pés e ficaram sem ação, apavorados. Então, o fantasma disse:
       – Agora que descobriram que esta caverna é mal-assombrada, não os deixarei sair daqui, nunca mais. Ficarão aqui para sempre e me ajudarão a achar o meu tesouro!
       – Que tesouro? Quem é você? – perguntou o Pirrixa.
       – Eu sou o fantasma do pirata Bigodinho de Ouro. Enterrei um baú com dobrões de ouro aqui, há muito tempo atrás, e vocês cavarão para mim até achá-lo – respondeu o fantasma.
       – Senhor fantasma, você me desculpe, mas preciso voltar pra casa antes que minha mãe perceba que levantei e não arrumei minha cama – disse o Guaraná.
       – E eu preciso voltar cedo pra estudar pra prova de amanhã – disse o Pirrixa.
       E os meninos já iam saindo de fininho, quando o fantasma lançou um poder de raios sobre a entrada da caverna, fazendo com que pedras caíssem, fechando a única saída e impedido, também, a entrada de luz que vinha do outro salão, deixando o ambiente bastante escuro. Então, os meninos gritaram: “Socorro!”.
       Do lado de fora da caverna, Paulinha, Bolacha e Tampinha, sem os meninos saberem, os seguiram. Elas também queriam conhecer esta caverna tão linda da qual os meninos sempre comentavam. Curiosas, as meninas foram, devagarzinho, entrando no salão iluminado onde havia o lago com água cristalina. “Que lugar lindo e ao mesmo tempo assustador”, elas pensaram. Foi então, que a admiração das meninas se transformou em pavor!
       – Socorro! O fantasma nos prendeu aqui! – Gritaram os meninos do outro salão.
       – Os meninos estão presos atrás daquela parede imensa! – gritou a Bolacha, apontando para o paredão de rocha – precisamos ajudá-los.
       – Mas como, Bolacha? – Perguntou Tampinha, assustada.
       – Ora, não lembram que temos os poderes dos medalhões? – respondeu a Bolacha.



       Bem lembrado! As meninas tinham três medalhões com poderes e com eles poderiam salvar os meninos. Então, Bolacha tirou os medalhões do bolso, ficou com um e entregou os outros às amigas. Bolacha ficou com o medalhão flor, que invoca o poder da natureza; Tampinha ficou com o medalhão estrela, que invoca o poder das estrelas e da luz e Paulinha ficou com o medalhão coração, que invoca a força do amor e do bem.
       Segurando firme o medalhão estrela, Tampinha o apontou para o paredão de onde vinham os gritos dos meninos. Logo, saiu um feixe de luz azul que chocou-se com o paredão, explodindo a rocha e abrindo um buraco. Os meninos, sem entender o que estava acontecendo, passaram correndo pelo buraco, que dava para o salão onde as meninas estavam.
       – Meninas! O que estão fazendo aqui? – Perguntou o Pirrixa.
       – Corram! O fantasma quer nos aprisionar! – Gritou o Guaraná.
       O fantasma do pirata Bigodinho de Ouro ficou furioso quando viu os meninos escapando pela nova passagem, e foi ver quem o estava desafiando.
      Bolacha, quando viu o fantasma, usou o poder do medalhão flor, lançando sobre o fantasma o poder da natureza. Então, subitamente, saiu do lago muitos peixes-voadores que partiram para cima do fantasma, atingindo-o em cheio. O fantasma, assustado, voltou para onde havia saído.
       Agora, era a vez de Paulinha aplicar o poder do seu medalhão. Apontando-o na direção do buraco do paredão, invocou o poder do bem, que veio na forma de um raio branco, que ao chocar-se contra o paredão, derrubou muitas pedras que tamparam a saída do fantasma Bigodinho de Ouro, para sempre. O fantasma ficou com tanto medo das meninas, que nem tentou fazer mais nada, ficou quietinho lá. Pobre alma!
       – Ufa! Finalmente estamos livres daquele fantasma mau – disse o Pirrixa.
       – Eu que não quero ficar nesta caverna mal-assombrada – disse a Paulinha.
       – Mas antes, vamos salvar os peixes-voadores que estão se debatendo no chão – disse a Bolacha.
       – Ah, não! Não vamos embora sem curtir este lago maravilhoso – gritou a Tampinha.
       Então, as crianças pegaram os peixes e os jogaram na água, pois ainda estavam vivos, depois mergulharam, nadaram e brincaram no lago. Enquanto isso...   
         – Ei, Guaraná, o que está fazendo? Jogue os peixes no lago! – sugeriu a Paulinha ao ver o Guaraná colocando alguns peixes na sacolinha.
        – Esses aqui são da nossa pescaria. Vão com a gente – respondeu o Guaraná com um sorriso de orelha a orelha.
        – Isso mesmo! É o nosso almoço, pessoal! – Lembrou o Pirrixa.

       As meninas acham os meninos muito engraçados, então, caíram na gargalhada.


FIM

Obrigado pela sua visita. Retorne sempre.
Abraços.



domingo, 22 de março de 2015

TURMA DO GUARANÁ, AMIGOS PARA SEMPRE!

Olá, queridos leitores!

Sejam todos bem-vindos ao blog da Turma do Guaraná.

Muitos entram aqui em busca de novas histórias, já acostumados em ler as aventuras do indiozinho Guaraná e seus amigos, mas talvez, você tenha chegado aqui por acaso, durante alguma busca na internet. 

De qualquer forma, a partir de então, não deixe de visitar-nos, porque
sempre encontrará novidades por aqui, além dos mais de 200 contos ricamente ilustrados e histórias em quadrinhos que já fazem parte do acervo do blog. 

Paulinha é irmã de Pirrixa. De vez em quando brigam, coisa de irmão, sabe como é.
Sempre faceira, adora pentear seus longos cabelos e brincar com sua boneca Ritinha.

Guaraná é um indiozinho urbano, mas não deixa suas raízes, por isso quando é hora de aventura, não perde tempo e logo entra nas trilhas da Floresta Secreta onde a mata é perigosa e cheia de mistérios.


                PAULINHA     GUARANÁ      PIRRIXA       BOLACHA       TAMPINHA

Bolacha é a mais inteligente de todos, mais ainda que Guaraná. Ela é a menina cientista e entende tudo de física, matemática e robótica. Muitas de suas invenções salvam a cidade onde mora, Lindópolis.

Pirrixa é um menino corajoso e esperto. Mas às vezes é tão esperto que se atrapalha, por isso muitas vezes entra em muitas confusões. Ainda bem que ele tem os seus amigos para o ajudar.

Tampinha é a menina estrangeira, nasceu em Aiquefrio, um país muito frio e distante de Lindópolis. Agora, já adaptada ao clima tropical, vai a sua cidade natal somente nas férias.


Agora que já conhece a Turma do Guaraná,
deixe seu comentário, torne-se membro do site e seja amigo da Turma do Guaraná, 
para sempre.

Uma boa semana para todos!


sábado, 28 de fevereiro de 2015

TURMA DO GUARANÁ E OS 450 ANOS DO RIO

Olá, amigos!
Depois de um tempo sem desenhar, finalmente pude fazer o que mais gosto:
uma nova HQ para vocês.

Desta vez, sobre um acontecimento muito importante.
O Rio de Janeiro completará, amanhã, 450 anos.



Eu não poderia deixar de homenagear esta data tão importante para os cariocas, e também, para mim, que lá morei por 22 anos, chegando ainda criança pequena.
Apesar de hoje eu morar em Itaboraí, meus laços com o Rio são eternos.

UM POUQUINHO DA HISTÓRIA:
Depois de muitas lutas para expulsar os franceses, que nas terras do Rio haviam se instalado, Estácio de Sá  fundou a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro no dia 
1º de março de 1565, como resposta a intenção de alguns franceses 
de ainda permanecerem por lá.

Hoje, o Rio está aí, com uma natureza exuberante e um povo orgulhoso de viver nesta cidade maravilhosa!


Tenham um bom fim de semana.
Abraços,

Para obter licença dos quadrinhos e contos da Turma do Guaraná,
mande e-mail para turmadoguarana@hotmail.com 


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

LINDÓPOLIS, A CIDADE INVADIDA

Olá, amiguinhos!


Sejam bem-vindos ao nosso blog.

Hoje tem uma história divertida, que trata de um

assunto muito importante: o combate ao mosquito da dengue.

Se dedicarmos 1 minuto do nosso dia, procurando em casa

e no quintal, possíveis focos do mosquito,

estaremos livres desta praga.



LINDÓPOLIS, A CIDADE INVADIDA – PARTE 1

      Era final de tarde, quando as crianças brincavam na praça em frente de casa. Era mais um daqueles dias quentes de verão e os mosquitos estavam atacando.  As meninas, que já não aguentavam mais as picadas, foram as primeiras a correrem para casa. Era uma invasão de mosquitos, e o pior, eram mosquitos da dengue.
       O prefeito Patonildo precisava dar fim à mosquitada que invadiu a cidade, então, reuniu toda a população na Praça Central para avisar os cuidados a serem tomados:
       - Povo de Lindópolis, tapem as caixas d’água; limpem os quintais; guardem pneus e garrafas viradas de cabeça pra baixo e em lugar coberto; tirem a água acumulada nas lajes, e coloquem areia nos pratinhos das plantas – recomendou o prefeito.
       As crianças da Turma do Guaraná ouviam atentas a tudo o que o prefeito dizia, porque eram dicas muito importantes.
       Guaraná disse , então:
       - Prefeito Patonildo, para acabar com os mosquitos da dengue, eu tenho o Valber Wilson.
       O prefeito se admirou com o que o Guaraná dissera, e sussurrou para o seu assessor.
       - Quem é aquele menino que fala?
       - É uma criança da vila.
       - Pois então, pergunte a ele quem é o Valber Wilson,  que acaba com o mosquito da dengue.
       - Menino, quem é Valber Wilson? – perguntou o assessor do prefeito.
      - É este sapo de estimação. Ele come todos os mosquitos da dengue - Respondeu Guaraná, segurando o sapo na mão.
       O prefeito observou o sapo, que era bem feio, combinava com o nome, coçou a cabeça e teve uma ideia brilhante.
       - Povo de Lindópolis, tenho a solução para o mosquito da dengue em nossa cidade. Além de todos adotarem as medidas que já recomendei, distribuirei para todas as casas: sapos, rãs e pererecas.
       E assim foi feito. Não havia um quintal que não tivesse os bichinhos saltitantes. Eles se reproduziam rapidamente, e em poucas semanas, havia milhares, milhões de sapos, rãs e pererecas pulando por toda a cidade.

       Os mosquitos da dengue não desapareceram por completo, porém estavam controlados. 
Depois disso, Lindópolis viveu uma nova invasão: de sapos, rãs e pererecas.
       Paulinha, Bolacha, Tampinha e todas as meninas da cidade estavam apavoradas!
       E agora, como resolver este problema?
      O prefeito pediu ajuda à Bolacha, a menina cientista. Bolacha aceitou o desafio, e após pesquisar nos livros e na internet, finalmente encontrou a solução...

  PARTE 2

      Lindópolis havia sido invadida por milhões de sapos, rãs e pererecas, e o prefeito, desesperado, foi pedir ajuda à Bolacha, que após pesquisar muito, finalmente encontrou a solução: seria necessário estabelecer o equilíbrio ecológico. Os animais introduzidos na cidade pela prefeitura se reproduziram rapidamente, invandindo todos as praças, lagos, chafarizes e, inclusive, a sede da prefeitura.
       Bolacha disse ao prefeito Patonildo o que fazer:
       - Eu pensei em cobras, porém seriam perigosas para a população também. Então, traga para a cidade muitas galinhas, porque elas comerão os filhotes de sapos, rãs e pererecas, e assim se fará o equilíbrio.
       E assim foi feito. Não havia um quintal que não tivesse os bichinhos que ciscam.
       As galinhas comiam os sapos, rãs e pererecas, que comiam os mosquitos da dengue. Tudo ia muito bem, até que as galinhas começaram a se reproduzir e ter pintinhos, e mais pintinhos. Logo cresciam e viravam galos ou galinhas...
      Depois disso, Lindópolis viveu uma nova invasão: de galos, galinhas e pintinhos, que se contavam aos milhões. Havia ovos e ninhos de galinhas espalhados por toda a cidade. Os galos eram bravos, e batiam nos homens que tentavam capturá-los. As galinhas bicavam quem se aproximasse de seus filhotes. Era uma guerra a tentativa frustrada de capturar os galináceos. O prefeito ficou desesperado e gritou “Socorro! É uma invasão!”.  Chegou mesmo a chamar o exército, mas lhe foi negado.
       Com muita luta, os homens capturaram as aves, mas o que fazer com elas?
       Era final de tarde, quando a Turma do Guaraná, preocupada com a invasão dos bichos, se reuniu na praça para buscar a solução.
       Guaraná, que não é bobo, depois de ter prendido no galinheiro, Claragema, sua galinha de estimação, disse aos amigos:
       - Só há um jeito de controlar a invasão.
       - Como? – perguntou Pirrixa.
       - Vamos sugerir ao prefeito que capture todas as galinhas e rãs soltas na cidade.
       - Isso já está sendo feito, mas o que fazer com tantos bichos? – perguntou Paulinha.
       - Ora, as galinhas serão assadas nas padarias, e as rãs serão servidas nos restaurantes.
       - E os sapos e pererecas? – perguntou tampinha.
       - Já entendi. Estes cuidarão dos mosquitos, devorando-os todos os dias - concluiu Bolacha.
       - Isso mesmo! – exclamou Guaraná. 

       Foram para a prefeitura conversar com o prefeito, que após ouvir tudo o que lhe disseram, mandou que recolhessem todas as galinhas e rãs da cidade e as entregasse aos cozinheiros.
       E assim foi feito. Não havia uma padaria que não tivesse galinha assada, e nenhum restaurante que não servisse rã à milanesa.
       O prefeito ficou feliz, porque finalmente a vida na cidade voltou ao normal. Então, ofereceu um almoço especial para a Turma do Guaraná. Foi servido de entrada sopa de rã, depois, galinha assada e para sobremesa um delicioso pudim de leite - feito com alguns dos milhões de ovos espalhados pela cidade.
       Todos ainda estavam sentados a mesa, quando de repente, pulou um sapo.
       O prefeito levou um baita susto!
     - Calma, pessoal, não se assustem! É apenas o Valber Wilson que veio comer um mosquito que pousou na mesa – disse o Guaraná.
       E todos riram.

FIM

Até a próxima história.



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