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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

TURMA DO GUARANÁ E AS RENAS FUJONAS

Olá, amiguinhos!
Estamos novamente no fim do ano, e quantas coisas não aconteceram, boas e ruins, mas cá estamos nós, firmes e fortes para iniciarmos tudo de novo no ano que se aproxima.
Muita esperança de uma vida melhor, cheia de paz e amor, é o que nos mostra as festas de fim de ano, e para celebrar tudo isso, apresento o conto de Natal da Turma do Guaraná.




       Pirrixa tinha um sonho: andar a cavalo, mas não sabia como tornar este sonho  realidade, até que um dia sua avó, que morava em Cochicho Chocho, uma cidadezinha longe de Lindópolis, o presenteou com um... Bem, não foi com um cavalo, mas com uma mula, a quem Pirrixa chamou de Doroteia.
      Doroteia era uma mula muito forte e valente. Pirrixa andava o tempo todo montado nela, e sempre a emprestava para o seu inseparável amigo Guaraná.
      Num belo dia, os dois passeavam pela praça com Doroteia. Ora Pirrixa montado, ora Guaraná montado, e assim, os dois meninos se divertiam. De repente, ficaram surpresos ao encontrar um velhinho sentado no banco da praça, e foram até lá para saber o porquê de tanta tristeza. Qual não foi a surpresa quando o pobre velhinho lhes disse, com um sorriso sem graça:
       – Ho, ho, ho, crianças!
       – Esse jeito de sorrir e falar, eu já conheço – disse o Pirrixa.
       – É o Papai Noel! – Completou o Guaraná.
       – Isso mesmo, meninos – respondeu o bom velhinho presenteador.
       – Que surpresa, Papai Noel! – O que faz aqui, tão longe de casa? – Perguntou o Pirrixa.
       – Ora, estou aqui porque meu duende, ajudante e trapalhão, deixou a porteira aberta, assim todas as renas mágicas voadoras fugiram. Então, saímos pelo mundo procurando-as, mas até agora, nada.
       Papai Noel estava preocupado, pois o dia da entrega dos presentes de Natal estava chegando, e quem iria puxar o trenó, senão as renas mágicas voadoras.
       Paulinha, Bolacha e Tampinha, surpresas com a presença do bom velhinho na praça, já se aproximaram. Elas saudaram Papai Noel e ficaram sabendo do ocorrido.



       Então, Pirrixa teve uma ideia brilhante: emprestar a sua mula para puxar o trenó com os presentes de Natal. Papai Noel agradeceu, mas que pena que a mula Doroteia não podia voar.
       – Ora, como não, pessoal? – Retrucou Bolacha – Ainda tenho comigo um pouco do pó mágico voador da nossa última aventura.
       O pó mágico voador... Um pouquinho dele e Doroteia poderia voar centenas de quilômetros mundo afora. Mas, seria peso demais para apenas uma mula puxar e a pobrezinha ficaria muito cansada, pensou Papai Noel.
       Guaraná lembrou que conhecia algumas pessoas que tinham cavalos, éguas, mulas e outros bichos do gênero. Assim, ele e os amigos saíram pela cidade, e não demorou muito, trouxeram reforço para ajudar Doroteia nesta difícil tarefa: a eguinha Pocotó; Zezé, o pangaré e o irmão gêmeo do Corcel Negro, Pirraça, o mais forte cavalo de raça.
       Agora Papai Noel ficou muito feliz, pois estava certo de que, com tantos animais fortes, a entrega dos presentes estaria garantida.
       Papai Noel combinou com as crianças que logo que o Natal passasse, ele traria os animais de volta.
       Bolacha jogou um pouco de pó mágico voador sobre os animais que, imediatamente, começaram a levitar, em seguida, começaram a trotar, a galopar, ganhar altura e velocidade. Assim, começou a viagem de volta à Lapônia, onde o Papai Noel mora, onde estão guardados os presentes das crianças do mundo inteiro.
       Pirrixa e Guaraná bem que ficaram com um pouquinho de lágrima no canto dos olhos com saudades de Doroteia, mas, mesmo assim, estavam felizes, porque a magia do Natal estava completa.
       – Ho, ho, ho! – Gritou Papai Noel para as crianças – Feliz Natal pra todos!


. . .

      Uma semana depois, Papai Noel retornou à praça de Lindópolis sendo puxado por oito animais: os equinos e as renas fujonas. Ele explicou às crianças que, depois do Natal, elas apareceram com a cara mais lavada, dizendo que foram dar uma voltinha e que se esqueceram do Natal. Veja só! Papai Noel lhes deu dois castigos: ficar uma semana sem passear pelos campos e nada de assistir televisão.

FIM

Desejo um Feliz Natal a todos os queridos leitores,
muita paz e amor em seus corações, hoje e sempre.


cartunista


quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

O Natal da Turma do Guaraná



Hoje, apresento mais uma história divertida 
com o indiozinho Guaraná e seus amigos.





       As crianças se reuniram para passar a noite de Natal na casa da Tampinha. A sala estava enfeitada com uma linda árvore de Natal reluzente e havia uma mesa comprida com muitas comidinhas gostosas.
       Seguindo a tradição do Natal, antes de deitarem, as crianças pegaram as meias para dependurar na lareira da casa, que por sinal, estava apagada, porque fazia um calorão tremendo em Lindópolis.
       Paulinha dependurou uma meia linda, feita de tricô e com vários corações.
       Bolacha abriu a mochila e tirou uma meia amarela com flores bordadas.
       Tampinha correu ao seu quarto e trouxe a meia mais comprida que tinha, porque queria que Papai Noel a enchesse com vários brinquedos.
       Pirrixa tirou do bolso da calça uma meia toda amarrotada, listrada de vermelho, verde e branco. Imagine qual era o seu time de futebol...
       Guaraná, por sua vez, esquecera de trazer uma meia de casa, e ficou triste.
       Então, Pirrixa, seu amigão, lhe disse:
       - Dependure na lareira a meia que está usando!
       - Que boa ideia! – disse o Guaraná tirando a meia.
       - Humm! Acho que não foi uma ideia muito boa! – disse Pirrixa.
       - Ué, por quê? – perguntou o Guaraná.
       - É que você está com um chulé... E essa meia tá uma catinga! – exclamou o Pirrixa tampando o nariz.
      - Cruzes! É mesmo! Ainda bem que as meninas já foram se deitar, senão iriam desmaiar! Hahahaha! – Guaraná deu uma gargalhada.
       - Tchau, também! – exclamou Pirrixa, já dando o fora!
       Pela manhã. As crianças levantaram e logo foram ver os presentes que Papai Noel deixou nas meias.
        Paulinha ganhou uma boneca, Tampinha um jogo de pega-varetas, Bolacha ganhou uma peteca de penas coloridas e Pirrixa ganhou um pião lindo!
       Guaraná teve uma surpresa.
       - O que é isso dentro da sua - Eca! – meia? – perguntou Pirrixa.
       - Não sei... Parece uma mamadeira... Eu não uso mais isso – respondeu o Guaraná.
       Então, ele enfiou a mão dentro da meia e tirou seu presente.
       - Não é mamadeira, nada! – disse Pirrixa, sorrindo.
       - Não é não... É um talco – disse o Guaraná.
       - Hahahaha! – gargalhou o Pirrixa.
    - Está escrito aqui “talco anti-séptico para chulé” – disse o indiozinho lendo a embalagem do talco.
       E todos riram do presente que Guaraná ganhou do Papai Noel.

FIM


Aguarde, que o conto de Natal já está quase pronto. Abraços

cartunista

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