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sexta-feira, 9 de setembro de 2016

OS VENDEDORES DE BOLINHAS DE SABÃO

Olá, amigos leitores.
Sejam bem-vindos ao site da Turma do Guaraná, um espaço de leitura dedicado às crianças e adolescentes.
Hoje, apresento a nova história com a turma.
       Lindópolis é uma cidade encantadora, ainda mais em dias de céu azul e ensolarados. Lá existe um bairro conhecido como Vila das Crianças, onde há uma praça espaçosa. Além de um lago com cisnes nadando tranquilamente, encontra-se brinquedos, jardins floridos, muitas árvores e banquinhos de madeira.
       Neste belo dia, as amigas Paulinha e Tampinha estavam na praça brincando de fazer bolinhas de sabão. Elas tinham um caneco com uma mistura de água e sabão e dois canudinhos para soprar. Ali perto, Guaraná e Pirrixa observavam as meninas enquanto discutiam uma maneira de como arrecadar dinheiro para comprar uma bicicleta. Guaraná disse à Pirrixa que seria necessário que eles trabalhassem para ganhar dinheiro, e Pirrixa respondeu:
       - Mas como, se nós somos crianças? Não podemos trabalhar.
       - Mas, é trabalho de brincadeirinha. É só por alguns instantes, o suficiente para ganharmos o dinheiro da bicicleta.
        - O que poderíamos fazer para ganhar dinheiro? – perguntou Pirrixa.
       - Ora, poderíamos vender alguma coisa.
       - Venderíamos nossas figurinhas, bolinhas de gude?
       - Hum... Poderíamos vender bolinhas de sabão, que são fáceis de fazer e custam quase nada – sugeriu Guaraná.
       - Há, há, há! Mas elas duram pouco e logo estouram! Quem vai querer comprar uma bolinha de sabão?
       - É mesmo... Mas, e se elas não estourassem e fossem resistentes? Faríamos muitas bolinhas de sabão, amarraríamos a uma linha e venderíamos aos montes, bem baratinhas.
       - Amarrar uma linha na bolinha de sabão? Há, há, há! Não me faça rir, Guaraná. Isso é impossível.
       - Não para a nossa amiga Bolacha, que é cientista e inventa de tudo.
       - Então, vamos até ela. Bolacha é mesmo muito inteligente e não seria difícil para ela criar um sabão que produza bolas super-resistentes.
       Assim, Guaraná e Pirrixa foram à casa da Bolacha conversar com ela sobre a possibilidade da nova invenção. A menina, que entende de muitos assuntos: química, física, robótica e matemática, logo chegou a uma fórmula de sabão que não serve para lavar roupas, mas que produz bolas super-resistentes e que não estouram fácil. Bolacha inventou a Máquina Sopradora de Bolas de Sabão. Depois, ela disse aos meninos:
       - Utilizem a máquina somente um pouquinho, pois ela produz muitas bolas por minuto, senão vocês vão perder o controle...
       Então, Guaraná e Pirrixa agradeceram à Bolacha pelo novo invento e o levaram para a praça. Chegando lá, ligaram a máquina, que imediatamente começou a fazer as bolas de sabão. Tão resistentes eram, que os meninos as pegavam no ar e amarravam uma linha em cada uma delas. Eram grandes como se fossem balões de aniversário. A máquina era tão rápida que logo Guaraná e Pirrixa não conseguiram mais dar conta de amarrar tantas bolas. 


      A cada segundo saía da máquina uma bola de sabão. Logo, eram tantas que os meninos perderam o controle, conforme Bolacha lhes avisara. Naquele instante, havia centenas de bolas em volta dos meninos, até que finalmente Pirrixa conseguiu desligar a máquina. De repente, apareceram muitas crianças, centenas delas, que invadiram a praça e pegaram as bolas para brincar, enquanto as outras ganhavam os céus de Lindópolis. Guaraná e Pirrixa olharam admirados para todas aquelas crianças, sem saber de onde vieram.
         - Puxa, tantas bolas, mas não conseguimos vender nenhuma – disse Guaraná.
       - As bolas que as crianças não pegaram, ganharam os céus da cidade – reclamou Pirrixa.
       Os dois meninos não esconderam as lágrimas e começaram a chorar num berreiro só : “Buá, Buá!”.
        Guaraná e Pirrixa não sabiam, mas um grande evento acontecia na praça naquele instante. Então, veio caminhando na direção deles o prefeito da cidade, o Senhor Patonildo, que lhes perguntou:
       - Vocês sabem quem fez tantas bolas?
       Guaraná e Pirrixa contiveram as lágrimas, se entreolharam e responderam:
       - Fomos nós, mas como o Senhor vê não temos mais nenhuma.
       - Claro que não! As crianças do orfanato pegaram todas.
       - Crianças do orfanato? – perguntaram em coro.
       - Sim! E vejam como os pequeninos brincam felizes! Muito obrigado!
       - Ora, não foi nada – respondeu Guaraná secando uma lágrima no cantinho do olho.
       - Bem, vou lhes entregar uma recompensa pelo excelente trabalho com a confecção e entrega das bolas às crianças do orfanato – disse o prefeito.
       Os meninos brilharam os olhinhos quando o prefeito lhes entregou a recompensa, que era um grande saco de pano.
       - Obrigado, Senhor Prefeito – disse Pirrixa orgulhoso ao pegar o saco.
       Guaraná o abriu, viu o que tinha dentro e comentou:
       - Pirrixa, é tanta moeda que dá para comprar, não somente uma bicicleta, mas duas!
       - Hêêê, Viva! – gritaram os meninos de felicidade.

FIM
Bom final de semana,
 e até a próxima aventura com a Turma do Guaraná.
cartunista

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