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sábado, 24 de dezembro de 2016

CONTOS DE NATAL COM A TURMA DO GUARANÁ


O MISTÉRIO DO DESAPARECIMENTO DO PRESÉPIO
       Paulinha e Tampinha caminhavam pela praça que ficava em frente de suas casas e observavam as novidades que o período do Natal trouxera. A praça estava enfeitada com lampadinhas reluzentes que se enrolavam nos troncos e galhos das árvores. De noite dava um efeito incrível!
      Uma imensa árvore de Natal fora montada no meio da praça, trazendo alegria aos corações das pessoas que por ali passavam.
       Desta vez, o prefeito de Lindópolis, o Senhor Patonildo, caprichou nas decorações natalinas e encomendou ao escultor Waldemar Tista um lindo presépio todo feito em madeira da melhor qualidade, que foi montado ao lado da árvore de Natal. O presépio representava a cena do nascimento do Menino Jesus. Tem José e Maria, que são seus pais; os três Reis Magos, que de longe vieram somente para conhecer e presentear o recém-nascido, além dos animais que estavam próximos, como ovelhas, cavalos e vacas.
       As meninas e todas as crianças que por ali passavam, olhavam, admiradas, o presépio e ficavam imaginando o quanto feliz fora o momento do nascimento do Menino Jesus.
       Depois de passearem e conhecerem as novidades da praça, elas foram para casa para tomar banho e jantar, pois já era final da tarde, e as crianças precisavam dormir cedo.
       A noite chegou e a praça estava sem ninguém. Somente as corujas, mariposas e vaga-lumes passeavam entre os jardins, e os grilos pulavam nos galhos das árvores.
       A lua iluminava a escuridão daquela noite aparentemente tranquila. Sim, porque entre as sombras da noite, uma figura caminhava desengonçada, e não parecia ninguém conhecido da vizinhança. O vulto era de um homem baixinho e assustador que tinha um longo bigode que reluzia feito ouro no meio da penumbra – que medo! E aproximou-se do presépio...
       O homem, diante do presépio, pegou todas as esculturas de madeira, enfiou num saco maior do que ele, e saiu correndo pela praça no meio da neblina naquela madrugada fria.
       Pela manhã, logo a população percebeu a falta das imagens do presépio e chamaram o prefeito da cidade para resolver o caso.



       As crianças da Turma do Guaraná foram ver o que tinha acontecido e quase não acreditaram quando viram o presépio vazio. Tampinha e Paulinha chegaram a fazer biquinho de choro. Pobrezinhas!
       Todos olhavam perplexos querendo entender o que tinha acontecido.
       – Roubaram o presépio, foi isso que aconteceu! – exclamou o Guaraná.
       – Bela conclusão, amigo – disse o Pirrixa.
       – Vejam o que eu trouxe. Uma lupa! – disse a Tampinha, que adorava desvendar mistérios, mostrando uma lupa.
       – Que legal! Com esta lente de aumento poderemos investigar e encontrar alguma pista para desvendar este mistério – disse a Bolacha, a menina cientista.
        E as crianças saíram pela praça olhando através da lupa, na tentativa de encontrar alguma pista.
       – Vejam o que encontrei! – exclamou a Tampinha.
       – O que foi? – perguntou a Paulinha.
       – Encontrei um pelo comprido e dourado! – respondeu.
       – Oh, não! - gritaram as crianças em coro – É do pirata Bigodinho de Ouro!
       Já tendo um suspeito do furto do presépio, as crianças correram até o rio que cortava a cidade, que levava ao mar de Lindópolis.
       Pirrixa e Guaraná tinham um bote que usavam para pescar parado às margens do rio. As crianças entraram no bote e a correnteza os levou até desembocarem no mar. Chegando lá, avistaram um navio negro que tinha no alto do mastro uma bandeira com uma caveira pintada. Só poderia ser o navio do velho e assustador pirata Bigodinho de Ouro.
       – Vamos lá, pessoal, pegar as esculturas do presépio e levá-las de volta à praça – gritou o Pirrixa.
       E os meninos, corajosamente remaram em direção ao navio negro.
       Ao ver aquelas crianças se aproximando o pirata disse:
       – Que crianças mais intrometidas! Como ousam se aproximar do meu navio. Vou mandar-lhes um aviso e voltarão para a praia, já já.
       Foi assim, que o velho pirata Bigodinho de Ouro, preparou o canhão e lançou em direção ao bote das crianças uma bola de ferro grande e pesada. A intenção do velho pirata era lançar a bola perto do bote e assustar os meninos para que voltassem para a praia. Porém, aconteceu que a bola pesada foi mais longe, acertou um coqueiro na praia que envergou e arremessou-a de volta ao navio do velho pirata. Ao atingir o navio, a bola de ferro causou um tremendo rombo no casco, que começou a se encher de água, afundando em seguida.
       – Bem feito! – disse o Guaraná.
       – Vejam! Ele está se afogando! Vamos salvá-lo! – Gritou a Bolacha.
       Imediatamente, as crianças remaram até chegar próximo aos destroços do navio, tiraram o velho pirata da água, e como eram de madeira, as esculturas das imagens do presépio vieram à tona. Então, os meninos pularam na água e recolheram-nas.
       Já dentro do bote, o velho pirata estava abatido e cansado, pois se debatera muito e engolira água, quase se afogando. As crianças perguntaram por que ele furtara as estátuas do presépio e ele, arrependido, contou a sua história.
       – Aquele navio, onde eu vivia, era muito feliz. Morava eu e meu pai. Era numa noite de Natal e estávamos terminando de montar o nosso presépio, com todas as imagens. Meu pai adorava o presépio e todos os anos, ceiávamos em sua volta. Mas naquela noite foi diferente. Uma grande tempestade aproximou-se e quando dormíamos uma onda gigante chocou-se contra o navio, carregando tudo o que havia dentro. Meu pai e o lindo presépio foram embora com as águas. Quase o navio afundou e apenas eu me salvei. Desde então, vinha pegando os presépios que encontrava e os levava para o navio.
       – Pobre alma, ficou traumatizado – disse o Guaraná.
       As meninas Paulinha e Tampinha não conteram as lágrimas quando ouviram a história do velho pirata Bigodinho de Ouro.
       Quando chegaram à praia, a polícia já estava esperando o pirata. Ele estava triste, mas quando soube que ia montar um presépio na cadeia, ficou muito feliz.
       As esculturas das imagens da cena do nascimento de Jesus foram devolvidas, e a população, mais uma vez, pode deslumbrar a beleza do presépio.
       Já era de tardinha, quando todas as lâmpadas da praça foram acesas e as crianças apreciaram as luzes do Natal.

       Feliz Natal pra todos!
FIM

Desejo que o espírito do Natal preencha todos os coração,
e que tenham uma noite de muita paz e amor.

Abraços!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

HISTÓRIAS DE NATAL COM A TURMA DO GUARANÁ

Olá!
Sejam
bem-vindos.
É com grande
 alegria que apresen-
to uma história inédita
 com a Turma do Guaraná,
acompanhada de uma linda
 ilustração, que fiz especialmente 
para celebrar este momento tão feliz.
N
A
T
A
L
       Era uma manhã ensolarada em Lindópolis, e as crianças brincavam na praça, um espaço muito tranquilo, com jardins floridos e um lago com peixinhos, onde os gansos nadavam felizes.
       Guaraná e Pirrixa tiveram uma idéia brilhante: organizar um amigo secreto. Então, chamaram as meninas, Paulinha, Bolacha e Tampinha, escreveram os nomes num pedaço de papel e fizeram o sorteio. Cada um tirou um nome, se admiraram, sorriram e fizeram graça, imaginando quem cada um tirou e o que poderiam dar de presente, porém não poderiam revelar quem era o seu amigo secreto.
       Guaraná correu para casa para pedir dinheiro aos seus pais e assim comprar o presente, pois faltava uma semana para o Natal. Sua mãe lhe deu uma nota de dez reais, mas lhe avisou que quando fosse à rua comprar o presente, segurasse firme o dinheiro, pois soprava forte vento. Aconteceu que quando Guaraná foi ao bazar, desatento como era, tropeçou em uma pedra e caiu. Então, o dinheiro saiu da sua mão e voou carregado pelo vento, e Guaraná correu atrás. Correu tanto que chegou à Floresta Secreta. No interior da mata havia um riacho, indo cair lá, o dinheiro de Guaraná. Pobrezinho, nada mais pode fazer, senão olhar o dinheiro sendo carregado pelas águas turbulentas. “E agora, o que farei?” Perguntou a si mesmo, quando pulou na sua frente uma perereca. Guaraná não pensou duas vezes, pulou em cima dela e a pegou, colocando-a no bolso em seguida. Pensou: “Pronto! Esta perereca salvou minha vida. Vou dá-la de presente ao meu amigo secreto”.
       Alguns dias antes do Natal, final de tarde, as crianças novamente se reuniram na praça para entregar os presentes ao seu amigo secreto. As meninas trouxeram doces e bolo, e os meninos, suco e refrigerante. Bolacha colocou uma toalha grande de xadrez sobre a grama, enquanto Paulinha e Tampinha arrumavam os pratos, copos e talheres. Guaraná e Pirrixa abriam as garrafas de suco e enchiam os copos. Foi muito engraçado. As crianças lanchavam, conversavam e sorriam, enquanto aguardavam a hora de entregar os presentes, o que não demorou muito.



       O sorteio ficou assim: Paulinha tirou Bolacha, que tirou Pirrixa, que tirou Tampinha, que tirou Guaraná, que tirou Paulinha.
       Então, começaram a distribuir os presentes. Cada um revelava o nome do amigo secreto, sorriam e agradeciam os presentes. Chegou a vez de Paulinha abrir o seu, e que surpresa grande não foi, quando pulou de dentro da caixa uma perereca verde com os olhos amarelos. “AAAHHHH!” Gritaram as meninas. Pirrixa também deu um pulinho pra trás, mas depois disfarçou...
      - Que é isso, Paulinha? Tá com medo de uma perereca? – perguntou o Guaraná, espantado.
       - Claro! Isso é presente que se dê? Um bicho grudento!
       - Pois saiba que é um ótimo bicho de estimação. Pode deixá-lo no seu quarto e ele comerá todos os mosquitos, proporcionando a você uma tranquila noite de sono.
       - Nada disso! Pode levar o seu presente daqui! – retrucou Paulinha enxotando a perereca. Guaraná e Pirrixa, que já haviam lanchado e se divertido, pegaram a perereca, seus presentes e se mandaram dali.
       - Há... Coitadinha da perereca. O bichinho não tem culpa de ser tão gosmento e pegajoso – disse tampinha.
       Ao entardecer os mosquitos começaram a atacar, e as meninas não conseguiam mais brincar em paz. Pica daqui, pica dali, pica cá, pica acolá.
       - HAAAA! Socorro! – Elas gritaram.
       Paulinha correu até Guaraná e Pirrixa, que brincavam com a perereca e os convidou a voltarem ao piquenique.
       - Tá bem. Eu aceito o meu presente – disse Paulinha – Venham brincar com a gente e tragam a minha perereca.
      - Ainda bem que aceitou. Vai ser de grande utilidade, além do que já até arrumamos um nome pra ela – disse Pirrixa.
       - É mesmo? Qual o nome? – perguntou Paulinha.
       - ECA, a perereca! HAHAHAHAHA! – Os meninos gritaram e riram.
       E assim, as crianças ficaram unidas, brincando e se divertindo no final de tarde na praça de Lindópolis, enquanto o sol se escondia atrás das montanhas.
      

FIM



Eis a perereca que assustou as meninas.
Qualquer semelhança com o Guaraná é mera coincidência.

Um abraço, 
e até a próxima história.


contato: turmadoguarana@hotmail.com

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

TURMA DO GUARANÁ em: QUE PRESENTÃO!

Olá!

Seja bem-vindo ao blog da Turma do Guaraná.

Estamos nos aproximando do Natal
e guardamos no coração a esperança de dias mais felizes. 
Este é o Espírito do Natal.



Tradução da tira para os leitores estrangeiros, que todo dia prestigiam a TURMA DO GUARANÁ:
Santa Claus says: "Children, did you like the gifts? I brought new clothes to wear on Christmas Eve."

Obrigado pela sua visita,
 e fique a vontade para deixar seu comentário.
Abraços.


Contato: turmadoguarana@hotmail.com

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Paulinha, Bolacha e Tampinha em: O PERFUME

Olá, amiguinhos!
Da série Brincadeiras de Crianças.
É com muito orgulho que trago mais uma HQ com a Turma do Guaraná.Desta vez,
uma brincadeira de criança, daquelas que se aprende no colégio.


Bem engraçada...
Há algum tempo, um menino chamado Guilherme
 me pegou com esta brincadeira.
Porém, crianças, não podem exagerar, senão machuca o coleguinha.

Tenham todos uma ótima semana.
Até a próxima historinha com a Turma do Guaraná.
Abraços!


Editoras, para entrar em contato, mandem email para:
turmadoguarana@hotmail.com