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sexta-feira, 30 de março de 2012

DOUTOR MORTE E VALTER ROR em: EU QUERO FARINHA!

     Num casarão localizado numa rua sem saída, em cima do morro, moram o cientista maluco Doutor Morte e seu assistente Valter Ror. Doutor Morte, quando jovem, era um importante cientista. Aconteceu que ao envelhecer ficou lelé da cuca. Hoje o cientista maluco está com 127 anos e já não enxerga bem. Pra sua sorte, ele conta com a ajuda de seu sobrinho Valter Ror, que fora criado por ele desde pequeno. 
       Doutor Morte continua fazendo experiências em seu laboratório, mas os resultados não são bons, colocando em risco a segurança e a tranquilidade dos moradores de Lindópolis. O casarão fica muito bem protegido com cerca de arame farpado e com avisos do tipo "Não se aproxime"; "Perigo, cientista maluco". O prefeito já tentou expulsar o cientista dali, porém o casarão é próprio e ele não quer sair, então combinou que não faria mais experiências. Porém, é isso que acontece na escuridão da noite, no casarão encoberto pela neblina. 
        O doutor é um típico nordestino, daqueles que carregam em si todas as tradições. Ele foi criado numa região árida do sertão, e passou por muitas dificuldades quando moço, mas estudou e venceu, se tornando um grande cientista. 
       Veio morar em Lindópolis há alguns anos e trouxe consigo vários costumes típicos de um sertanejo, como por exemplo: ele adora comer sardinhas fritas com farinha e de tomar café.


        Então num desses dias, ele pediu ao seu sobrinho para ir à padaria comprar um pacote de farinha de mandioca. Valter foi logo, e chegando lá pediu ao português da padaria que respondeu "saindo um pacote de farinha, para o amigo". Valter voltou para o casarão todo satisfeito, certo de que agradaria o doutor. Chegando em casa, entregou o pacote de farinha a ele que logo reclamou:
        - Valter, você é um estúpido! Como traz este pacote de farinha pra mim?
        - Não era esta farinha que o senhor queria?
        - Claro que não, seu idiota! Gritou o doutor.
        Em  seguida, ele jogou o pacote de farinha no sobrinho.
        - Puxa, estou todo branco, sujo de farinha. Que desperdício, doutor. Com esta farinha o senhor poderia fazer uma deliciosa farofa.
      - Mas não era esta farinha que eu queria. Volte na padaria e traga um pacote de farinha de mandioca, que é pra eu comer com meu peixe. - Reclamou o doutor.
        Então Valter olhou para o pacote da farinha e leu: "FARINHA DE TRIGO O SORTUDO".

FIM
     


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ODA TERÇA E SEXTA TÊM POSTAGEM NOVA.

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2 comentários:

Sula Mara disse...

Gostei dessa história!!!

Paulo Alves disse...

O Doutor Morte é mesmo incrível e cheio de manias, daí história tão divertida.
Obrigado pela visita.