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terça-feira, 22 de maio de 2012

TURMA DO GUARANÁ E O GRANDE TESOURO



Olá!
Seja bem-vindo!

Hoje contarei uma história onde as crianças viverão uma grande aventura em busca de um tesouro.



O Grande Tesouro

         As crianças estavam brincando na praça, os meninos jogando bola e as meninas com suas bonecas. Pulguinha e Claragema também estavam lá. Claragema procurava sementes no gramado, e em quanto isso Pulguinha cavava buraco em vários lugares, tentando achar algum osso enterrado. Foi então que entre um buraco e outro ela encontrou algo.
        -- Olha! A Pulguinha encontrou uma coisa – disse Guaraná.
        -- O que será? – perguntou Pirrixa.
        -- Veja é uma pequena garrafa! - exclamou Bolacha. 
        -- Tem um papel dentro. – disse Paulinha.
        -- Vamos ver o que tem no papel! - exclamou Tampinha.
        E ai então Guaraná, como sempre exagerado, pegou uma pedra e quebrou a garrafa.
        -- Pronto! Agora podemos ler. – falou Guaraná todo orgulhoso do seu feito.
        -- É... Mas antes vamos retirar esses cacos daqui e jogar no lixo! – disse Bolacha preocupada.
        -- É mesmo alguém pode pisar e se cortar. – lembrou Guaraná.
        Depois de catarem todos os cacos de vidro as crianças, finalmente, se sentaram no banco da praça e abriram o papel.
        --Olha é um mapa de tesouro! – disse Pirrixa.
        -- E pelo que está escrito aqui o tesouro esta naquela caverna da Floresta Secreta. – Guaraná falou apontando para longe, além da cidade.
         -- E o que estamos esperando? Vamos lá buscar este tesouro! – gritou bolacha.
         Todos correram para casa e pegaram pá, enxada e tudo mais que precisavam. E assim seguiram para a floresta em busca do grande tesouro.
         Andaram, andaram até que encontraram a entrada da caverna.
         -- Finalmente chegamos! – gritaram todos eufóricos.
         E cada um já estava imaginando o que iria fazer quando ficasse rico. Bolacha montaria um grande laboratório. Paulinha compraria vestidos novos para ela e Ritinha. Tampinha só pensava nos lindos brinquedos que iria comprar. Guaraná  poderia ter muita bolas de gude de todas as cores. Pirrixa não conseguia nem pensar de tão eufórico que estava. Até Pulguinha estava pensando em comprar um osso gigante, e Claragema já estava se imaginando dona de uma “montanha” de milhos.
         -- Vamos entrar logo e achar o tesouro – disse Pirrixa entrando na escuridão da caverna, e segurava uma tocha de fogo. Havia na caverna muitos morcegos, que ao verem a claridade das tochas se assustaram em vôos rasantes. Enquanto as meninas gritavam, Pirrixa encontrou o local exato do tesouro.









        
        Bolacha disse, então:
        -- Amigos, vamos cavar logo, antes que escureça.       
        Depois de uma hora cavando eles encontraram uma caixa de madeira muito grande, que estava trancada com uma corrente em volta, presa com um cadeado muito antigo.
        -- E agora como vamos abrir? – perguntou Guaraná.
        -- Eu tenho um grampo! – disse Tampinha.
        Eles tentaram abrir com o grampo, mais não conseguiram.
        Então, diante da dificuldade, as crianças decidiram levar o velho baú para casa, onde teriam ferramentas para abri-lo
        -- Só tem uma coisinha. Esta caixa está muito pesada. Como vamos levar? -- perguntou Tampinha.
         -- Nós podemos arrastar até em casa, afinal vale tudo pelo tesouro. – disse Paulinha.
        Então, depois de muito sacrifício, conseguiram chegar em casa, e mesmo cansados não aguentaram esperar de tanta curiosidade. Entraram na garagem do pai do Pirrixa, pegaram martelo, serrote e depois de muito esforço conseguiram finalmente quebrar o cadeado e o baú foi aberto. Quando levantaram a tampa levaram um susto:
        -- Panelas!! – gritaram todos
        -- E o que é isso? - perguntou Tampinha segurando um papel envelhecido pelo tempo.
        Bolacha que sempre sabe das coisas explicou:
        -- Isto é um pergaminho, que os povos antigos usavam para escrever.
        -- E será que é outro mapa? – perguntou Guaraná.
        Neste momento, chegou à porta da garagem, nada mais e nada menos, que o Doutor Morte, e falou:
        -- Que bom! Vocês encontraram meu tesouro. Eu tinha perdido o mapa, e pensei que nunca mais iria encontrá-lo.
        -- Tesouro? – perguntaram as crianças surpresas.
        -- Mas são só panelas velhas e um tal de pergaminho. – disse Pirrixa.
        -- Eu sei, fio, por isso mesmo. Essas panelas pertenceram a minha tatataravó, e neste pergaminho está uma receita rara de farinha de mandioca com rapadura. - explicou o Doutor.       

FIM


TURMA DO GUARANÁ E O DOUTOR MORTE



Gostaram da aventura?
Pois estou preparando mais histórias divertidas para vocês.
Não deixe de ver o arquivo do blog, que está recheado de aventuras com a turma.

Obrigado pela visita, e até sexta.


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3 comentários:

Anônimo disse...

"O maior tesouro é o amor guardado em nossos corações"

Sim. É o maior e o mais raro, hoje em dia.

Parabéns!

Fabiano Caldeira.

Paulo Alves disse...

É isso aí, Fabiano.
Gosto muito do comentário do amigo.
O que para uns tem pouco valor, para outro é um grande tesouro. Depende do amor que se tenha por algo. A história de hoje mostra isso.

Grande Abraço!

Paulo Alves

Leitura do Dia disse...

Oi Paulo Alves, que legal a história do grande tesouro. A narrativa é envolvente e o final uma bela surpresa. Gostei demais... Abs.