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sexta-feira, 9 de março de 2012

PIRRIXA E UMA AVENTURA NA ROÇA


      Olá, amiguinhos. 
Sejam bem-vindos ao blog da Turma do Guaraná.
O blog foi criado em 16 de setembro de 2011, fiz a primeira postagem, e após isso,  ficou parado 38 dias, porque eu esqueci qual era a senha de acesso. Eu não entendia nada de blogs
No começo,  eu não sabia bem o que iria escrever nele, nem para que serviria. . .
No final de outubro fiz a segunda postagem, e alguns amigos gostaram e comentaram.
A partir daí, descobri que o blog serviria para escrever histórias divertidas para as pessoas lerem. E não parei mais. 
Toda semana escrevo e desenho para vocês. 
Esta foi a forma que encontrei para fazer as pessoas sorrirem.
Agora, é só ler a próxima história e se divertir.

Paulo Alves



PIRRIXA E UMA AVENTURA NA ROÇA.

       Pirrixa e a sua irmã Paulinha foram com os pais para a cidade de Cochicho-Xôxo, visitar a vovó Toinha, que estava cheia de saudades. Foi uma viagem muito legal, com belas paisagens na estrada e uma parada para o almoço. Pirrixa e Paulinha gostavam de tudo o que viam e estavam muito felizes, porque iriam encontrar a vovó, que há muito tempo não viam.
       Após várias horas de viagem na rodovia, finalmente chegaram em uma estrada de chão, que daria no “Sítio Luar de Prata”, onde morava vovó Toinha. Era uma estrada de chão esburacada, tanto que o ônibus descia lá no fundo, e depois subia... Parecia morros no meio da estrada, gerando solavancos todo instante. De vez em quando surgiam verdadeiras lagoas ocupando toda a largura da via, e eram muito compridas. Que engraçado, acho que já conheço um lugar assim, e você, querido leitor?
       Vovó Toinha, que tinha 105 anos, era forte, e ainda cortava lenha com o machado para o fogão. Ela já esperava por eles, que saltaram do ônibus em frente a porteira. Os meninos entraram e correram para os braços da vovó. Quanta alegria naquele finalzinho de tarde. Após vários abraços apertados e muitos beijos, todos fizeram um lanche delicioso com pão de queijo e bolo de milho, colhido ali mesmo no sítio.
       O sítio era bonito e espaçoso, e Pirrixa ficou imaginando quantas travessuras faria por ali. Já era de noite, e os pais de Pirrixa, fizeram uma fogueira para ficar conversando em volta, enquanto assavam no espeto deliciosas batatas-doces.
       O dia amanheceu ensolarado, e ainda era muito cedo, quando a vovó Toinha foi pegar água no poço. Ele era bem largo, tinha boa profundidade, uns 10 metros, e todo feito com tijolos maciços.
       Pirrixa já estava acordando, quando ouviu uns gritos lá fora. Ficou assustado, pois parecia serem de vovó Toinha. Correu para ver o que era.  Conhecia bem o sítio, e lá fora ficou em silêncio para ouvir de que direção vinha os gritos.
       - Socorro! – era vovó quem gritava.
       - Onde a Senhora está? – perguntou Pirrixa.
       - Aqui, no poço.
       Foi quando Pirrixa correu para o poço para saber o que aconteceu com ela.
       - Não estou te vendo, vovó. Onde você está?
       - Estou aqui no poço.
       - Mas eu estou perto do poço e não te vejo.
       Foi então que passou pela cabeça de Pirrixa: “Será que a vovó, passou dessa pra melhor, e virou um fantasma?”
       - Meu neto, cabeça de vento... eu estou aqui. – disse a vovó.
       - Onde?
       - Estou dentro do poço.
       Pirrixa, olhou para dentro do poço, e a alguns metros estava a vovó, parecida com uma aranha gigante, com as pernas e braços esticados, se apoiando na parede do poço, para não cair mais fundo.
       - Por que não pega a água com balde? É mais fácil do que entrar aí...
       - Mas eu não entrei, meu neto, eu caí! - gritou vovó e ao mesmo tempo pensou: “Que burro!”
       - Haa, tá bom, pensei que tivesse ido aí dentro para pegar água, porque o balde está aí dentro também.
       - É que ele caiu junto comigo. Fui pegar a água, desci um balde com a corda e me debrucei no poço. Eu debrucei demais, e caí.
       E assim, Pirrixa e vovó Toinha, ficaram ali proseando. Pirrixa em volta do poço e a vovó lá dentro apoiada na parede. Meia hora depois:
       - Vou jogar uma corda pra senhora. Segure firme! – disse Pirrixa.
       Logo apareceu Dona Juju e o Senhor João, que deram uma força no resgate dela. Ainda bem que vovó era magrinha e foi fácil puxá-la. Ela estava bem e não sofreu nenhum arranhão. Que bom.

       Depois do susto, vovó deu um beijo no neto que a socorreu, e outro em Paulinha, para não ficar com ciúmes. Pirrixa pegou um pouco de água no poço, enquanto Dona Juju preparava um café da manhã especial em homenagem a mãe, que depois do acontecimento, foi como se tivesse nascido de novo, aos 105 anos de idade. Todos ficaram felizes, e curtiram mais um dia maravilhoso no Sítio Luar de Prata.

FIM
        

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PIRRIXA E GUARANÁ

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